Joanna de Ângelis - Livro Convites da Vida - Divaldo P. Franco - Cap. 33
Convite ao otimismo
“Estou cheio de conforto, transborda-me o gozo em toda a nossa tribulação” (II Coríntios, 7:4)
Não vitalizes tristezas nem desencantos, apesar das configurações de sofrimentos que surjam e se avolumam pela senda que percorres.
Quando tudo parece perdido, invariavelmente uma solução surge, inesperada, providencial. E se não se materializa a resposta almejada, diretriz melhor conduzirá o problema de maneira salutar para ti mesmo, se te dispuseres esperar.
Sombras não se modificam com sombras. O pântano não renascerá drenado com a condenação da lama.
Mister esparzir luz e fazer canais providenciais.
Para tanto, o homem deve impor-se a tarefa de abrir janelas de otimismo nas salas que dominam tristezas e arejar escaninhos pestilenciais de pessimismo mediante o aroma da esperança.
Pessimismo é enfermidade que engendra processo de psicose grave por antecipação de um mal que, talvez, não ocorrerá.
A cada instante as circunstâncias geram circunstâncias outras, fatores atuais compõem fatores futuros, dependendo da direção que lhes imponhas.
Não te canses, desse modo, exageradamente sob o peso da nostalgia ou te entorpeças asfixiado pelos tóxicos das frustrações que todos experimentam.
Entrega-te a Deus e deixa-te conduzir tranquilamente.
Otimismo é estímulo para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença das paisagens espirituais e luz para as densas trevas que se demoram em vitória momentânea.
Nas duas traves da Cruz, quando tudo parecia perdido, o Justo, em excelente lição de otimismo, descerrou os painéis da Vida Verdadeira, morrendo para ressurgir em gloriosa madrugada de Imortalidade, que até hoje é o canto sublime e a rota segura, plena de alegrias para todos nós.
Joanna de Ângelis
Fonte: Convites da Vida -pdf
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