Bezerra de Menezes - Revista Reformador Março de 1887 - Allan Kardec
Descem frequentemente do céu estrelas
Luminosas, que rompem as trevas, em
Que jaz sepultada a humanidade terrestre.
Tu foste um destes luzeiros, a quem coube
A excelsa missão de compendiar o divino ensino,
Complementar da revelação messiânica.
Tua palavra não caiu em terreno estéril;
Pois que de todos os ângulos do mundo surgem,
Florescentes, os brotos da árvore que plantaste.
Rega–a com teus alentados fluidos, porque
Não lhe sugam a seiva os espíritos das trevas.
Que as gerações presentes e futuras sigam ovantes,
O rastro de luz, que deixaste para ensino da senda do Infinito.
Bezerra de Menezes
Poema escrito em 1887.
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