Autoconsideração
“Seria um erro crer que é preciso ser médium para atrair a si os seres do mundo invisível. O espaço deles está povoado; temo-los sem cessar ao nosso redor, ao nosso lado, nos vêem, nos observam, se misturam às nossas reuniões, nos seguem ou nos evitam segundo os atraiamos ou os repilamos.”(O Livro dos Médiuns – 2ª parte - Cap. XXI – item 232)
(…) Indivíduos que não se valorizam criam em seu campo magnético – aura humana – energias negativas e são mantidas por pensamentos habituais de autodesvalorização. A partir daí, materializam acontecimentos inconvenientes e atraem indivíduos semelhantes (encarnados ou desencarnados) à sua maneira inadequada de se comportar diante das pessoas e dos acontecimentos.
Por exemplo, se repetirmos constantemente para nós mesmos que somos indignos, tolos e desprezíveis, atraímos ondas mentais similares a esses autoconceitos, porque chamaremos para nós sentimentos semelhantes de outras criaturas. Pudera, nós vibramos contra nós mesmos!…
(…) Ao pensarmos, nossa casa mental irradia vibrações ou ondas que se propagam no universo energético circundante com que ela sintoniza. A energia que dissipamos é que a atrai a consideração, ou não, dos outros. Quanto mais nos rejeitamos, maior é a rejeição das pessoas para conosco.
A atitude de nos subestimar ou menosprezar cria em nossa intimidade uma estrutura psicológica comparável a um “mata-borrão” ou a um “exaustor energético”, que suga tudo o que existe de negativo no ambiente em que nos encontramos. Podemos nos comparar a verdadeiros “imãs”, que vão atraindo a “limalha de ferro”.
Não importa se trazemos de nossa atual ou das passadas existências um sistema de crenças derrotistas (…). O que hoje realmente importa é a conscientização de que se nossos olhos estão envolvidos com nosso próprio malquerer, imediatamente sintonizaremos com o mal alheio. A mente é, ao mesmo tempo, uma fonte receptora e uma força propulsora, que capta e irradia qualquer onda mental.
A autoconsideração, isto é, o amor a nós mesmos, é o melhor antídoto contra as energias deletérias. Esse autocomportamento afetuoso melhorará a qualidade de nosso relacionamento com nós próprios e com os semelhantes.
No entanto, a autoconsideração não pode ser comparada ao narcisismo ou ao egoísmo, mas, sim, ao fato de que somos tão dignos de amor quanto o nosso próximo, ou seja, devemos desejar e buscar mutuamente o amor incondicional.
“Amar a Deus sobre todas as coisas” é o primeiro e o maior de todos os mandamentos, “amar ao próximo como a nós mesmos” é considerado o segundo e semelhante ao primeiro; tanto que Jesus Cristo afirmou perante os judeus da época que “toda a lei e os profetas estão contidos nesses dois mandamentos”.
A autoconsideração faz nosso “universo íntimo” girar em torno do amor e, em virtude disso, atrair criaturas e energias amorosas em nosso derredor.
Hammed
Fonte: A imensidão dos sentidos - pdf
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