Joanna de Ângelis - Livro Momentos de Meditação - Divaldo P. Franco - Cap. 20
Oração de intercessão
A oração intercessória em favor dos que sofrem, constitui sempre uma contribuição valiosa para aquele a quem é dirigida.
Não resolve o problema, nem retira a aflição, que constituem recurso de reeducação, todavia, suaviza a aspereza da prova e inspira o calceta, auxiliando-o a atenuar os golpes do próprio infortúnio.
Ademais, acalma e dulcifica aquele que ora, por elevá-lo às Regiões Superiores, onde haure as emoções transcendentais que lhe alteram para melhor as disposições íntimas.
A oração é sempre um bálsamo para a alma, que se torna medicação para os equipamentos fisiológicos.
A emissão do pensamento em prece canaliza forças vivas em direção do objetivo almejado, terminando por alterar a constituição de que se reveste o ser.
Quem ora, encontra-se, porque sintoniza com a idéia divina em faixas de sutis vibrações, inabituais nas esferas mais densas.
Dirigida aos enfermos, estimula-lhes os centros atingidos pela doença, restaurando o equilíbrio das células e recompondo o quadro, que o paciente deve preservar.
Projetada no rumo do atormentado, alcança-o e acalma-o, desde que este se encontre receptivo, como é fácil de compreender-se. E mesmo que ele não sintonize com a onda benéfica que o alcança, não deixará de receber-lhe o conteúdo vibratório.
Alguém que se recusa à luz solar, mesmo assim, é bafejado pela sua radiação e pelas ondas preservadoras da saúde e da vida.
A oração propicia equivalentes resultados salutares.
A oração pelos mortos constitui valioso contributo de amor por eles, demonstração de ternura e recurso de caridade inestimável.
Semelhante a telefonema coloquial, a rogativa lhes chega ungida de afeto que os sensibiliza, e o conteúdo emocional os desperta para as aspirações mais elevadas, que passam a plenificá-los.
Além disso, pelo processo natural de sintonia com as Fontes geradoras da Vida, aumenta o potencial
que se derrama, vigoroso, sobre os destinatários, ensejando-lhes abrir-se à ajuda que verte do Pai na sua direção.
Deve-se orar no lar, sem qualquer perigo de atrair-se para o recinto doméstico, o Espírito mentalizado, sendo que, pelo contrário, se este permanece, aturdido ou perturbado, junto à família, libera-se ou vai recambiado para Hospitais e recintos próprios do Além, onde se restabelece e se equilibra.
Demonstra o teu amor pelos desencarnados, orando por eles, recordando-os com afeto e mantendo na mente as cenas felizes que com eles viveste.
Evita as evocações dolorosas, que os farão sofrer ao impacto da tua mente n’Eles fixada.
Reveste o teu impulso oracional com os reais desejos de felicidade para eles, que se reconfortarão, por sua vez, bendizendo-te o gesto e o sentimento.
Ninguém que esteja degredado para sempre. Portanto, todos aguardam intercessão, socorro, oportunidade liberativa.
Ora, pois, quanto possas, pelos que sofrem, pelos que partiram da Terra, igualmente por ti mesmo, repletando-te da paz que deflui do ato de comungar com Deus.
Joanna de Ângelis
Fonte: Momentos de Meditação -pdf
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