quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Allan Kardec - Livro O Céu e o Inferno ou a justiça divina segundo o Espiritismo - 1. ª Parte - doutrina - Cap. 8 - Os anjos - item 12




Allan Kardec - Livro O Céu e o Inferno ou a justiça divina segundo o Espiritismo - 1. ª Parte - doutrina - Cap. 8


Os anjos
 

Os anjos segundo o Espiritismo

12. – Que haja seres dotados de todas as qualidades atribuídas aos anjos, não se pode duvidar. A revelação espírita confirma, sobre esse ponto, a crença de todos os povos; mas ela nos faz conhecer ao mesmo tempo a natureza e a origem desses seres.

As almas ou Espíritos são criados simples ou ignorantes, ou seja, sem conhecimentos e sem consciência do bem e do mal, mas aptos a adquirir tudo o que lhes falta; eles o adquirem pelo trabalho; o objetivo, que é a perfeição, é o mesmo para todos; chegam lá mais ou menos rapidamente em virtude de seu livre-arbítrio e em razão de seus esforços; todos têm os mesmos graus a percorrer, o mesmo trabalho a cumprir; Deus não faz a porção maior nem mais fácil para uns do que para outros, porque todos são seus filhos, e, sendo justo, ele não tem preferência por nenhum. Ele diz-lhes: “Eis a lei que deve ser vossa regra de conduta; só ela pode levar-vos ao objetivo; tudo o que é conforme a esta lei é o bem, tudo o que lhe é contrário é o mal. Sois livres para observá-la ou infringi-la, e sereis assim os árbitros de vosso próprio destino.” Deus portanto não criou o mal; todas as suas leis são para o bem; é o próprio homem que cria o mal infringindo as leis de Deus; se as observasse escrupulosamente, nunca se afastaria do bom caminho.


Allan Kardec






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