sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Joanna de Ângelis - Psicografia - Divaldo P. Franco - A Força do Amor




Joanna de Ângelis - Psicografia - Divaldo P. Franco


A Força do Amor


Duas situações enfrentam-se e expressam a mesma emoção. A primeira diz respeito às necessidades econômicas responsáveis por aflições inimagináveis, chegando, às vezes, ao clímax do desespero. A segunda refere-se à abundância, ao excesso de recursos que tornam a existência difícil de ser suportada e proporcionam o vazio existencial.

Certamente, a provação da pobreza constitui exercício para o crescimento moral, em seu processo de recuperação, como decorrência do mau uso das altas concessões de que proporciona conforto e prazer. Faz-se um desafio vigoroso para a sua correta aplicação, por ensejar o progresso da sociedade e a diminuição de muitos sofrimentos terrestres, que defluem da miséria, da ausência de condições mínimas para uma existência produtiva.

Seja uma, ou seja, a outra postura, o poder do “agora” se apresenta como de alta significação, porque, em um minuto, pode-se mudar completamente a trajetória existencial, tanto para o bem, quanto para o mal. Uma decisão repentina altera uma programação anterior, respondendo por novas consequências da conduta, nesse momento adotada.

O “agora” é o porvir do ontem que chegou ao tempo que, logo mais, será o passado que armazena as experiências vivenciadas.

Viver intensamente o “agora” é uma atitude de sabedoria que não pode ser postergada, o que equivale a experienciar as lições da vida, sob o ponto de vista da ética e da moral, mediante projetos e compromissos de autoiluminação, conquistando, aos poucos, as áreas sombrias da personalidade, ao tempo em que sejam superados os fatores de perturbação da conduta.

Ao considerar-se a transitoriedade do tempo, o “agora” não mais se repetirá, nas mesmas circunstâncias e com idênticas possibilidades...

As águas de um rio, jamais, retornarão ao mesmo leito, face ao tempo que transcorre e, quando se transforma em vapor e chuva caindo na região, as circunstâncias são outras.

No que diz respeito ao poder do “agora”, procura refletir a necessidade de tornar um hábito saudável o que deves fazer, a fim de que as surpresas do momento nunca te encontrem distraído, a ponto de perderes o ensejo de crescer interiormente.

No caleidoscópio dos seus atos, encontrarás informações para que tenhas um agora iluminado por bênçãos que te poderão facilitar; também, se encontram injunções penosas que te exigem equilíbrio e harmonia.

Não ajas com precipitação, a fim de que acumules mais dificuldades para o amanhã.

Cada atividade no seu momento próprio, cada passo, com segurança, após o anterior.

A escada do progresso é infinita.

O individuo lúcido está desperto, para todas as oportunidades que enfrenta. A sua consciência está vigilante, para retirar, sempre, os melhores resultados, inclusive, quando visitado estejas, pelo mal, lograres o aproveitamento do que seja mais proveitoso.

Cada “agora” é dádiva da vida, para corrigir, reestruturar, edificar.

Mesmo que permaneças indiferente, o “agora” te sinaliza momento de ação.

Num instante, podes entesourar alegrias e valores relevantes, assim como, noutro, podes pôr a perder todos os tesouros que acumulaste.

Faze, então, dos teus “agoras”, um rosário de feitos que te ofereçam poderes espirituais, para o logro da evolução.

Num momento de vacilação, Pedro negou Jesus, por três vezes. Noutro momento, Judas teve a dimensão exata do seu crime hediondo e, arrependendo-se, tentou impedir-lhe a execução, tardiamente, porém, porque já havia passado o significativo agora.

Tuas decisões de um instante refletir-se-ão nos acontecimentos porvindouros. Não poderás retroceder, para anulá-los, mas poderás iniciar novos cometimentos, com os olhos postos no porvir.

Habitua-te, desse modo, a agir com serenidade em cada momento, de modo a percorreres o curso da tua reencarnação, com sabedoria e probidade...

O Evangelho de Jesus conclama o discípulo sincero ao trabalho de autolapidação moral, agora; porque, depois, pode ser tarde demais.

Quando o arqueiro dispara a flecha não lhe pode deter o curso.

Todos são arqueiros da evolução, disparando dardos que podem servir de estacas fincadas no solo, como segurança ou armas de destruição de vidas.

Nunca subestimes, portanto, o poder do agora.

O tempo é resultado dos “agoras” que se unem sem solução de continuidade.

Jesus convidou-te: Vinde, hoje, trabalhar na minha vinha.

Se aceitaste o chamado, nada esperes e atende-o; se te deténs, esperando, já desperdiças valioso tempo e, se não o aceitas, voltarás ao caminho, posteriormente, em situação deplorável e dolorosa.

Aproveita e atende ao chamado.

Agora, é o teu momento de autoiluminação.

Acende a luz do amor, no íntimo; coloca o combustível da ação e sê feliz, desde agora.


Joanna de Ângelis



Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 15 de dezembro de 2014, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador-BA.
 

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