domingo, 30 de maio de 2021

Chico Xavier - Livro Chico Xavier com Você - Carlos A. Baccelli - Pág. 32




Chico Xavier - Livro Chico Xavier com Você - Carlos A. Baccelli - Pág. 32


— Diz o Evangelho que as nossas provas são um indício, não um fim… Estamos, dentro delas fazendo um vestibular de promoção espiritual ou ficamos sob determinadas dependências…

O nosso espírito tem que estar ajustado às Leis de Deus. Paciência operosa, esperança ativa não são simples palavras… 

Podemos estar sofrendo, estar aflitos, mas, se estamos desesperados, criando problemas para os outros com os nossos problemas nós não estaremos atravessando os nossos problemas com as nossas almas ligadas às Leis de Deus… 

Não estamos liberados só porque sofremos; depende de nossa atitude a vitória que desejamos alcançar. Estejamos com o nosso pensamento em Deus, com a nossa alma a doar de si, sem pensar em si… 

Vamos podar o sofrimento daqueles que Deus nos deu à convivência, para que eles sejam mais felizes; calar as nossas dores, pacificar o nosso próprio espírito quando tudo nos induz ao desespero (…) 

Existe algo que nós podemos dar sem termos: é a felicidade! Precisamos aprender a sofrer sem mostrar sofrimento, atravessar dificuldade sem colocá-la na pauta dos outros… 

Estamos matriculados na prova; vamos ver qual será a nota.


Chico Xavier







Emmanuel - Livro Rumo Certo - Chico Xavier - Cap. 7 - Assunto de todos



Emmanuel - Livro Rumo Certo - Chico Xavier - Cap. 7


Assunto de todos


Efetivamente não dispões do poder de improvisar a paz do mundo; entretanto, Deus já te concedeu a faculdade de renunciar à execução dos próprios desejos, em favor da tranquilidade desse ou daquele ente querido, que depende de tua abnegação para ser mais feliz.

Não consegues estabelecer o entendimento fraternal entre todas as comunidades a que te vinculas; no entanto, a Divina Providência já te honrou com a benção das palavras, no uso das quais podes entretecer a concórdia, no agrupamento de criaturas em que a vida te situou.

Não reténs o dom de te fazeres ouvir indefinidamente por todos, em todos os recantos do orbe, no levantamento do bem; todavia, a Sabedoria Infinita já te confiou o benefício das letras, com as quais podes gravar os teus pensamentos nobres, inspirando bondade e segurança em tuas áreas de ação.

Não tens contigo os elementos precisos para sustentar a harmonia, nos lugares onde a Humanidade surge ameaçada de caos e perturbação, mas o Amor Supremo já te entregou a possibilidade de manter a ordem, quando não seja dentro da própria casa, pelo menos no espaço diminuto em que te dedicas ao trato pessoal.

Não extinguirás a fome que ainda atormenta vastos setores da Terra, mas podes ceder um prato em auxílio de alguém.

Não curarás todas as enfermidades que flagelam largas regiões em todo o planeta; no entanto, podes ofertar, de quando em quando, uma hora de serviço no socorro aos doentes.

Não logras trazer o Sol para clarear os caminhos entenebrecidos durante a noite, mas podes acender uma vela e rechaçar a escuridão.

Realmente, por enquanto, nenhum de nós — os Espíritos em evolução na Terra — pode jactar-se de ser uma enciclopédia de talentos para realizar todas as operações do Bem Universal, ante as Leis de Deus, mas, ajustados às Leis de Deus, todos já, possuímos recursos para evolver na direção do Bem-Maior, fazendo o bem que podemos fazer.  


Emmanuel





Fonte: Bíblia do Caminho † Testamento Xavieriano

João Vilaça - Livro Praça da Amizade - Espíritos Diversos / Chico Xavier - Cap. 8 - Citações do lar



João Vilaça - Livro Praça da Amizade - Espíritos Diversos / Chico Xavier - Cap. 8


Citações do lar


Do Mais Além é que se reconhece com clareza que o perdão incondicional é o preço da paz doméstica.


João Vilaça








Joanna de Ângelis - Livro Convites da Vida - Divaldo P. Franco - Cap. 20 - Convite ao Evangelho




Joanna de Ângelis - Livro Convites da Vida - Divaldo P. Franco - Cap. 20


Convite ao Evangelho


"Segui-me e eu vos farei pescadores de homens." (Mateus: capítulo 4º, versículo 19.)


Não há outra alternativa: seguir Jesus ou atormentar-se.

Ao Seu lado a estrada apresentará os mesmos calhaus e cardos, sob sol ardente ou granizos fortes na quadra hibernal. As dificuldades não serão menos rudes e os sacrifícios em crescendo não diminuirão de improviso.

Renúncia e testemunhos à Verdade far-se-ão necessários a cada passo, de modo a exalçar a qualidade da Mensagem de que te fazes intermediário.

Semeando estrelas serás convidado a clarificar trevas, sofrendo no mister as condições de tempo e lugar onde deves agir.

Adversários de ontem e antipatizantes de hoje se darão as mãos numa cruzada severa e tirânica em oposição aos ideais nobremente acalentados. Os primeiros, reencarnados ou não, conhecem-te as limitações e as desditas pretéritas em que te arrimavas: não creem na tua renovação atual. Os segundos, impossibilitados de alçarem voos soberanos contigo, vitimados pela imperícia, sentir-se-ão mal ante a primavera das tuas aspirações, marchando, sutis uns, violentos outros de encontro às elevadas cogitações que te arrebatam.

Distante d'Ele não menores são as tribulações. Amplia-se o campo a joeirar e a dor envolvente não tem consolo.

Em Jesus, no entanto, encontrarás segurança e sustentação.

Sem Ele, experimentarás o vazio da soledade e o desespero da inutilidade.

O Evangelho é clima de paz em permanente efusão de esperança.

O mundo é só oportunidade.

O que ora não colimes, lobrigarás depois.

O que hoje escasseie, amanhã abundará.

Despoja-te das dispensáveis indumentárias da ambição terrena.

A jornada pela Terra objetiva aprendizagem, renovação.

Tornarás à vida verdadeira concluído o curso. E volverás com o resultado das experiências felizes ou desditosas que acumulares enquanto no curso da oportunidade.

Não te agastes face aos problemas naturais, que sejam decorrentes da tua filiação ao Evangelho.

Sábio é o homem que discerne melhor, fazendo opções elevadas: trocando o transitório de agora pelo permanente de sempre.

No corpo tudo passa, e rapidamente passa.

Apenas, as realizações se fixam como convites ao retorno reparador ou concitações a estágios mais altos.

Faze-te pescador de almas.

Atirando as redes no mar dos homens recolhê-los-ás, aqueles que padecem e anelam paz, felicitado pela inefável companhia do Cristo, o Sublime Pescador que até hoje, pacientemente, espera colher-nos nas malhas do Seu pulcro amor.


Joanna de Ângelis 








Hammed - Livro As Dores da Alma - Francisco do Espírito Santo Neto - Pág. 29 - Medo




Hammed - Livro As Dores da Alma - Francisco do Espírito Santo Neto - Pág. 29


Medo


O resultado do medo em nossas vidas será a perda do nosso poder de pensar e agir com espontaneidade.

Ao lançamos mão de uma lanterna em uma noite escura e focalizamos determinado lugar, vamos torná-lo evidente.

Quando destacamos algo, convergimos todas as nossas percepções mais íntimas para o motivo de nossa atenção e, ao examiná-lo, estaremos estabelecendo profundas ligações mentais através de nosso olhar ligado a esse lugar específico.

Focalizar com a lanterna de nossas atenções os lugares, as pessoas, os fatos, os eventos e as coisas em geral significa que estaremos enfatizando, para nós mesmos, o que queremos que a vida nos mostre e nos forneça.

“O Espírito unicamente vê e ouve o que quer: Dizemos isto de um ponto de vista geral e, em particular; com referência aos Espíritos elevados (...).” (1)

A percepção é um atributo do espírito.

Quanto maior o estado de consciência do indivíduo, maior será sua capacidade de perceber a vida, que não se limita apenas aos fragmentos da realidade, mas sim à realidade plena.

Colocar nossa atenção nas coisas da vida é fator importante para o nosso desenvolvimento mental, emocional e espiritual, todavia, é necessário saber direcionar convenientemente nossa percepção e atenção no momento exato e para o lugar certo.

Quanto mais pensarmos e voltarmos nossa atenção para as calamidades e desastres, mais teremos a impressão de que o mundo está limitado à nossa pessoal maneira catastrófica de vê-lo e senti-lo.

Nas oportunidades de crescimento que nos oferecem nossas experiências, temos a possibilidade de validar e potencializar determinadas crenças e conceitos que poderão nos desestruturar psiquicamente, levando-nos a uma verdadeira hipnose mental.

A partir disso, esquecemo-nos de visualizar o restante do mundo que nos cerca.

Passamos a viver simplesmente voltados para a opinião que adotamos como “única verdade”, assustados e amedrontados entre constantes atmosferas de receio e apreensão.

Em muitas ocasiões, ficamos parados à margem do caminho, focalizando nossos conflitos, dificuldades e problemas, deixando a vida girar em tomo deles.

Colocamos nossos dilemas como peças centrais e, quando essas forças conflitantes começam a nos ameaçar, sentimo-nos apavorados.

O resultado do medo em nossas vidas será a perda do nosso poder de pensar e agir com espontaneidade, pois quem decidirá como e quando devemos atuar será a atmosfera do temor que nos envolve.

Ancorados pelo receio e pela desconfiança, criamos resistências, obstáculos e tropeços que nos impedem de avançar.

Passamos, então, a não viver novas experiências, não receber novos pensamentos e não fazer novas amizades, estacionando e dificultando nossa caminhada e progresso íntimo.

As sensações do medo sobrecarregam as energias dos “chakras” do plexo solar e do cardíaco, provocando, quase sempre, uma impressão de vácuo no estômago e um descontrole nas batidas do coração.

Contudo, não seríamos afetados por nenhum acontecimento de maneira tão desgastante, se estivéssemos centrados em nós mesmos.

Nosso centro não é nossa mente, nem nossos sentimentos ou emoções, mas é, em verdade, nossa alma — a essência divina por meio da qual testemunhamos tudo o que ocorre dentro e fora de nós.

Cada um vê o universo das coisas pelo que é.

Vemos o mundo e as criaturas segundo o nível de desenvolvimento da consciência em que vivemos.

Quanto maior esse nível, mais estaremos centrados e vivendo estáveis e tranquilos.

Quanto menor, mais teremos um juízo primário de tudo e uma estreita visão dos fatos e das pessoas.

Aprendendo a focalizar e a desfocalizar nossas crises, traumas, medos, perdas e dificuldades, bem como os acontecimentos desastrosos do cotidiano — dando-lhes a devida importância e regulando o tempo necessário, a fim de analisá-los proveitosamente —, teremos metas sempre adequadas e seguras que favorecerão nosso progresso espiritual. Não devemos jamais subestimá-los ou ignorá-los. Lembremo-nos de que “a beleza não está somente nas flores do jardim, mas, antes de tudo, nos olhos de quem as admira”

REFLEXÕES:

Desvendar, gradativamente, nossa “geografia interna”, nosso próprio padrão de carências e medos, proporciona-nos uma base sólida de autoconfiança.

Modela e forma a nossa “sombra” tudo aquilo que nós não admitimos ser, tudo o que não queremos descobrir dentro de nós, tudo o que não queremos experimentar e tudo o que não reconhecemos como verdadeiro em nosso próprio caráter.

“Sombra” é um conceito junguiano para designar a soma dos lados rejeitados da realidade que a criatura não quer admitir ou ver em si mesma, permanecendo, portanto, esquecidos nas profundezas da intimidade.

Por medo de sermos vistos como somos, nossas relações ficam limitadas a um nível
superficial.

Resguardamo-nos e fechamo-nos intimamente para sentir-nos emocionalmente seguros.

Presumimos que o “não ver” resulta em “não ter”.

Em verdade, não nos livramos de nosso lado recusado simplesmente porque fechamos os olhos para ele, mas porque mesmo assim continuará a existir na “sombra” de nossa estrutura mental.

Incapaz de voar, o avestruz, embora seja uma das maiores aves, esconde a cabeça no primeiro buraco que encontra à sua frente, quando acuado e amedrontado.

Esse comportamento do avestruz é uma metáfora adequada para demonstrar o que tentamos fazer conosco, quando negamos certas realidades de nossa natureza humana.

As coisas ignoradas geram mais medo do que as conhecidas.

Recusar-se a aceitar a diversidade de emoções e sentimentos de nosso mundo interior nos levará a viver sem o controle de nossa existência, sem ter nas mãos as rédeas de nosso destino.

Ao assumirmos que são elementos naturais de estrutura humana em evolução frieza/sensualidade, avareza/desperdício, egoísmo/desinteresse, dominação/submissão, lassidão/impetuosidade, aí começa nosso trabalho de auto conhecimento, a fim de que possamos descobrir onde erramos e, a partir de então, encontrar o meio-termo, ou seja, não estar num extremo nem no outro.

Muitas criaturas têm medo de si mesmas.

Desvendar, gradativamente, nossa “geografia interna”, nosso próprio padrão de carências e medos, proporciona-nos uma base sólida de autoconfiança.

O ato de arrependimento nada mais é do que perceber; nosso lado inadequado.

É admitir para nós mesmos que identificamos nosso comportamento inconveniente e que precisamos mudar nossas atitudes diante das pessoas e do mundo.

Arrependimento pode ser visto como a nossa tomada de consciência de certos elementos que negávamos consciente ou inconscientemente, projetando-os para fora ou reprimindo-os em nossa “sombra”.

Arrependimento quer dizer pesar, ou mudança de opinião por alguma falta cometida, vocábulo de uso habitual nas lides religiosas.

Tomar consciência é uma expressão moderna que significa discernimento da vida exterior e interior, acrescida da capacidade de julgar moralmente os atos.

A nosso ver, ambos os termos nos levam à mesma causa.

O ato de arrependimento é um antídoto contra o medo.

Quem se arrependeu é porque examinou suas profundezas e descobriu que seus desejos e tendências nada mais são que impulsos comuns a todos os seres humanos.

Quem se arrependeu é porque aprendeu que é simplesmente humano, falível e nem melhor nem pior do que os outros.

Arrepender-se é o primeiro passo para melhorarmos e progredimos espiritualmente.

O espírito São Luís é taxativo quando diz que todos os espíritos se arrependerão um dia:
“Há-os de arrependimento muito tardio,. porém, pretender-se que nunca se melhorarão fora negar a lei do progresso é dizer que a criança não pode tornar-se homem.”(2)

As manifestações decorrentes de nossa “sombra” são projetadas por nós mesmos de forma anônima no mundo, sob o pretexto de que somos vítimas, porque temos medo de descobrir em nós a verdadeira fonte dos males que nos alcançam no dia-a-dia.

Por acreditar que banimos de nossa intimidade determinado princípio que nos gerava medo e baixa estima, é que fatalmente encontraremos, logo em seguida, esse mesmo princípio materializando-se no mundo exterior, amedrontando-nos e causando-nos desconforto.

Os chamados tiques nervosos nada mais são do que impulsos compulsivos de atos ou a contração repetitiva de certos músculos, desenvolvida de forma inconsciente, para não tomarmos consciência dos conteúdos emocionais que reprimimos em nossa “sombra”.

Os tiques são compulsões motoras para aliviar emoções e funcionam como verdadeiros “tapumes energéticos” para conter sentimentos emergentes.

A técnica funciona da seguinte maneira: enquanto o indivíduo se distrai com o tique, não deixa vir à consciência o que reprimiu, por considerá-lo feio e pecaminoso.

O somatório dessas emoções negadas nos causa medos inexplicáveis que nos oprimem, afastando-nos do verdadeiro arrependimento e prejudicando o nosso crescimento interior.

Muitos de nós continuamos, anos a fio, sentindo temores injustificáveis por tudo aquilo que reprimimos e para evitar que pensamentos, recordações ou impulsos cheguem ao consciente.

O medo indefinido provém da repressão de impulsos considerados inaceitáveis que existem dentro de nós, da ausência de contrição de nossas faltas, da não-admissão de nossos erros, descompensando nosso corpo energeticamente com o peso dos fardos do temor e do pânico.

Dentre as muitas dificuldades que envolvem a agorafobia, a mais grave é a incerteza de nosso valor pessoal e as crenças de baixa estima que possuímos, herdadas muitas vezes na infância.

Quando estamos envolvidos pelo temor, não conseguimos avançar.

Deixamos de ter idéias inéditas, de viver experiências interessantes e conhecer novas criaturas.

Dessa maneira, apesar de o “banquete da vida” sempre ser oferecido a todos de forma semelhante e harmônica, ele passa despercebido. Referindo-se à vida social, esclarece-nos a obra basilar da Codificação:

“Deus fez o homem para viver em sociedade. Não lhe deu inutilmente a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação”. (3)

Uma das manifestações do medo mais problemáticas para as criaturas humanas é a denominada fobia social ou agorafobia.

Etimologicamente, agorafobia significa medo da praça (ágora = praça, palavra oriunda do grego). É o pavor de fazer o que quer que seja em público.

Conceituamos fobia como sendo um medo superlativo e desmedido transferido a indivíduos, lugares, objetos e situações que, naturalmente, não podem provocar mal algum.

Quando a agorafobia se torna crônica, começa a atrapalhar a vida dos indivíduos em todas as áreas do relacionamento humano.

O fóbico social receia ser julgado e avaliado pelos outros, pois os comportamentos que mais temem são falar, comer e/ou beber diante de outras pessoas, frequentar cursos, palestras, festas, cinemas, ou seja, qualquer atividade social em lugares movimentados.

Dentre as muitas dificuldades que envolvem a agora fobia, a mais grave é a incerteza de nosso valor pessoal e as crenças de baixa estima que possuímos, herdadas muitas vezes na infância.

O sentimento de inferioridade é o grande dificultador dos relacionamentos seguros e sadios.

Esse sentimento produz uma necessidade de estarmos sempre certos e sempre sendo aplaudidos pelos outros.

Tememos mostrar-nos como somos e escondemos nossos erros, convencidos de que seremos desprestigiados perante nossos companheiros e amigos.

Dissimulamos constantemente, fazemos pose e forçamos os outros a nos aceitar.

Quanto mais o tempo passa e permanecemos nessa atitude íntima, mais a insegurança se avoluma, chegando a alcançar tamanha proporção que um dia passará a nos ameaçar.

Dessa forma, instala-se, gradativamente, a fobia social, ou seja, o medo que desenvolvemos pelos outros, por tanto representar papéis e “scripts” que não eram nossos.

Tabus, irrealidades, superstições, mitos, conceitos errôneos e preconceituosos que assimilamos de forma verbal ou pelos gestos, abrangendo os vários setores do conhecimento humano, como as regras sociais, as higiênicas, as alimentares e as religiosas, são propiciadores de futuras crises das mais variadas fobias.

Diversas matrizes do medo se fixaram na vida infantil.

Os pais autoritários e rudes que estabeleceram um regime educacional duro e implacável, impondo normas ameaçadoras e punitivas, criaram na mente das crianças a necessidade de mentir e fantasiar constantemente.

Dessa maneira, elas passaram a viver de forma que agradassem a todos numa enorme necessidade de aprovação e numa atmosfera de insegurança.

Tais crianças poderão desenvolver no futuro fobias, cujas causas são a doentia preocupação com o desempenho sexual, o exagerado cumprimento de obrigações impostas pela sociedade, uma megalomaníaca atuação profissional, a fanática observância a crenças religiosas perfeccionistas e o procedimento extremista de estar sempre correto em tudo que fala e faz.

O cortejo dos fenômenos fóbicos poderá ser oriundo de conflitos herdados das existências passadas, dos sofrimentos expressivos vividos no plano astral e dos assédios de entidades ignorantes, mas a matriz onde tudo sempre se interliga e que deverá ser trabalhada e tratada é a consciência comprometida e limitada dos indivíduos em desajuste mental.

O medo será sempre a lente que aumentará o perigo.

Segundo a excelência do pensamento de Tito Lívio, historiador latino nascido em 59 a. C., “quanto menor o medo, tanto menor o perigo”.


Hammed






(1) Questão 250 – Constituindo elas atributos próprios do Espírito, ser-lhe-á possível subtrair-se às percepções?
“O Espírito unicamente vê e ouve o que quer. Dizemos isto de um ponto de vista geral e, em particular com referência aos Espíritos elevados, porquanto os imperfeitos muitas vezes ouvem e vêem, a seu mau grado, o que lhes possa ser útil ao aperfeiçoamento.” 

(2) Questão 1007 – Haverá Espíritos que nunca se arrependem?
“Há os de arrependimento muito tardio; porém, pretender-se que nunca se melhorarão fora negar a lei do progresso é dizer que a criança não pode tornar-se homem.” São Luís

(3) Questão 766 – A vida social está em a Natureza?
“Certamente. Deus fez o homem para viver em sociedade. Não lhe deu inutilmente a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação.”



Fonte: As Dores da Alma-.pdf

Joanna de Ângelis - Psicografia - Divaldo P. Franco - Enfermidades




Joanna de Ângelis - Psicografia - Divaldo P. Franco


Enfermidades


Agradece as bênçãos da saúde que te facultam laborar com eficiência, ampliando-te os horizontes do desenvolvimento intelecto-moral.

Uma organização fisiológica saudável é bem de valor inestimável que deve ser preservado a qualquer sacrifício. Para que o logres, faz-se indispensável o balanço harmônico entre o espírito e a matéria, o que equivale dizer, entre a mente e o corpo.

És tudo quanto elaboras mentalmente e vivencias nas internas paisagens do ser profundo.

Aquilo que cultivas interiormente condensa-se nos arquipélagos celulares, produzindo os efeitos correspondentes.

No curso largo da evolução antropossociopsicológica, a desnecessidade de alguma função eliminou o órgão que a produzia, substituindo-a por outro mais eficiente e delicado, no que têm resultado as admiráveis conquistas do sentimento e da emoção. Dos instintos primevos à razão, e dessa à consciência, a vida investiu grandiosos valores que o Espírito consegue mediante esforço de depuração. A sensibilidade vegetal, a sensação animal em caminho da emoção humana, como um passo avançado no rumo da intuição e logo da sublimação espiritual.

Saúde, portanto, é bem-estar, harmonia psicofísica, equilíbrio dos sentimentos e dos anseios.

Nada obstante, periodicamente ocorrem desajustes na maquinaria, que necessitam ser corrigidos na sua fonte de origem.

Em face das admiráveis conquistas da ciência médica, farmacológica e da tecnologia de ponta, já é possível reequilibrar diversos fatores de perturbação orgânica geradores das enfermidades, corrigindo o ritmo da mitose celular. Não obstante, o sistema imunológico prossegue como o grande defensor da excelente organização em relação aos agentes externos destrutivos.

Para a sua preservação torna-se inevitável o contributo mental, de modo a ser-lhe facultados os hábeis recursos para as lutas ingentes e contínuas a que se encontra submetida.

Vibrações delicadas interferem nos campos celulares proporcionando-lhes vitalização ou desgaste, defesas ou perdas...

Em todo esse conjunto se manifestam as heranças espirituais que procedem das existências pela formação dos equipamentos de que se constituem os glóbulos brancos, assim como as hemácias e demais órgãos. No fenômeno da fagocitose, por exemplo, as energias da mente oferecem os recursos para que os defensores do organismo sejam protegidos na luta contra os agressores de fora...

Enfermidade, portanto, é resultado de comportamentos incorretos que favorecem a distonia emocional com as suas consequências perniciosas.

Ademais, o corpo na sua constante transformação é perecível, encontrando-se, portanto, em processo contínuo de transformações, e cada uma das peças que o constituem apresenta-se dentro de um prazo de ação útil, logo substituída em mecanismo de automático funcionamento.

As enfermidades fazem parte da programação natural da vida.

À exceção das expiações mais confrangedoras, os processos de envelhecimento orgânico acompanhado das carências de energia facultam a manifestação de muitas doenças  que fazem parte das necessidades evolutivas do Espírito.

Na sua condição de veste transitória, a matéria é a forma que conserva as marcas inscritas no perispírito em decorrência das atitudes morais e comportamentais transatas. Em consequência, momento chega em que essas matrizes abrem o seu sacrário e liberam os impositivos depuradores dos erros, expressando-se, não raro, em enfermidades de diagnóstico difícil e complexo, em doenças degenerativas, irreversíveis, em transtornos neuróticos e psicóticos variados, sempre de acordo com as necessidades evolutivas do ser.

Ao mesmo tempo, as pesadas cargas morais negativas facultam a interferência de inimigos desencarnados que se imantam psiquicamente àqueles que anteriormente os infelicitaram, em lamentável processo de cobrança, dando lugar ao surgimento de obsessões espirituais e de doenças simulacros.

À medida que o tempo transcorre, em razão da incidência das emissões das ondas mentais destrutivas do agente infeliz sobre os delicados tecidos orgânicos da sua vítima, os mesmo podem sofrer danos que se convertem em campo propício à instalação de microorganismos deletérios, ensejando a presença de enfermidades de vária etiologia.

Muitos problemas na área da saúde, porém, são decorrência da intemperança humana, dos hábitos viciosos, da alimentação desorientada, do abuso das forças e da aplicação descontrolada das energias.

Igualmente, os costumes permissivos, o abuso da ingestão de bebidas alcoólicas, o tabagismo, a sexolatria, as drogas aditivas são de relevante importância para o surgimento de muitas doenças.

Descuidos com o corpo respondem sempre por equivalentes distúrbios que podem ser evitados mediante o zelo que se lhe deve dedicar, dever a todos imposto pelas Leis da Vida.

Ninguém abusa das divinas concessões sem incorrer em graves compromissos que passa a conduzir até o momento em que se lhe anuncia a liberação através dos sofrimentos de uma ou de outra natureza.

O processo de crescimento pessoal é inadiável e pessoal. Ninguém é convidado a responder por problemas que lhe não dizem respeito. Todos aqueles que experimentam doenças e desafios de qualquer natureza encontram-se colhendo a insensatez que semearam oportunamente.

Em realidade não existem vítimas, porque todos são responsáveis pela sua sementeira...

Os biógrafos de Jesus nunca referiram que Ele houvesse adoecido, experimentando transtornos emocionais ou psíquicos, por ser perfeito como Pai é perfeito.

A busca, portanto, da saúde é o caminho para a perfeição relativa que a todos está destinada.

Deter-se na lamentação ou na revolta, no ressentimento ou na amargura, constitui demonstração de inferioridade que o sofrimento se encarregará de modificar, ensejando renovação interior da qual surgirão os fatores para o equilíbrio e a felicidade.


Joanna de Ângelis




Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na noite de 5 de dezembro de 2009, em Calpe, Espanha, onde se realizou o XVII Congresso Nacional Espírita.




Simeão - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. X - Bem-aventurados os que são misericordiosos - Instruções dos Espíritos - Perdão das ofensas - Item 14




Simeão - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. X - Bem-aventurados os que são misericordiosos - Instruções dos Espíritos


Perdão das ofensas


14. Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Aí tendes um dos ensinos de Jesus que mais vos devem tocar a inteligência e mais alto falar ao coração. Confrontai essas palavras de misericórdia com a oração tão simples, tão resumida e tão grande em suas aspirações, que ensinou a seus discípulos, e o mesmo pensamento se vos deparará sempre. Ele, o justo por excelência, responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente; perdoarás cada ofensa tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que torna uma criatura invulnerável ao ataque, aos maus procedimentos e às injúrias; serás brando e humilde de coração, sem medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o Pai celestial por ti faça. Não está ele a te perdoar frequentemente? Conta porventura as vezes que o seu perdão desce a te apagar as faltas?

Prestai, pois, ouvidos a essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, e mesmo pródigos do vosso amor. Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará; abaixai-vos, que o Senhor vos elevará; humilhai-vos, que o Senhor fará vos assenteis à sua direita.

Ide, meus bem-amados, estudai e comentai estas palavras que vos dirijo da parte daquele que, do alto dos esplendores celestes, vos tem sempre sob as suas vistas e prossegue com amor na tarefa ingrata a que deu começo faz dezoito séculos. Perdoai aos vossos irmãos, como precisais que se vos perdoe. Se seus atos pessoalmente vos prejudicaram, mais um motivo aí tendes para serdes indulgentes, porquanto o mérito do perdão é proporcionado à gravidade do mal. Nenhum merecimento teríeis em relevar os agravos dos vossos irmãos, desde que não passassem de simples arranhões.

Espíritas, jamais vos esqueçais de que, tanto por palavras, como por atos, o perdão das injúrias não deve ser um termo vão. Pois que vos dizeis espíritas, sede-o. Olvidai o mal que vos hajam feito e não penseis senão numa coisa: no bem que podeis restituir. Aquele que enveredou por esse caminho não tem que se afastar daí, ainda que por pensamento, uma vez que sois responsáveis pelos vossos pensamentos, os quais todos Deus conhece. Cuidai, portanto, de os expungir de todo sentimento de rancor. Deus sabe o que demora no fundo do coração de cada um de seus filhos. Feliz, pois, daquele que pode todas as noites adormecer, dizendo: Nada tenho contra o meu próximo.


Simeão
Bordeaux, 1862 






André Luiz - Livro Agenda Cristã - Chico Xavier - Cap. 16 - Algumas definições




André Luiz - Livro Agenda Cristã - Chico Xavier - Cap. 16


Algumas definições


Benfeitor — é o que ajuda e passa.

Amigo — é o que ampara em silêncio.

Companheiro — é o que colabora sem constranger.

Renovador — é o que se renova para o bem.

Forte — é o que sabe esperar no trabalho pacífico.

Esclarecido — é o que se conhece.

Corajoso — é o que nada teme de si mesmo.

Defensor — é o que coopera sem perturbar.

Eficiente — é o que age em benefício de todos.

Vencedor — é o que vence a si mesmo.


André Luiz






Allan Kardec - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. 26 - Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes - Preces pagas




Allan Kardec - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. 26 - Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes


Preces pagas


Disse em seguida a seus discípulos, diante de todo o povo que o escutava: – Precatai-vos dos escribas que se exibem a passear com longas túnicas, que gostam de ser saudados nas praças públicas e de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos festins – que, a pretexto de extensas preces, devoram as casas das viúvas. Essas pessoas receberão condenação mais rigorosa. (S. LUCAS, 20:45 a 47; S. MARCOS, 12:38 a 40; S. MATEUS, 23:14.)


Disse também Jesus: não façais que vos paguem as vossas preces; não façais como os escribas que, “a pretexto de longas preces, devoram as casas das viúvas”, isto é, abocanham as fortunas. A prece é ato de caridade, é um arroubo do coração; fazer pagar pela que se dirige a Deus por outrem, é se transformar em intermediário assalariado. A prece, então, fica sendo uma fórmula, cujo comprimento se proporciona à soma que custe. Ora, uma de duas: Deus mede ou não mede as suas graças pelo número das palavras. Se estas forem necessárias em grande número, por que dizê-las poucas, ou quase nenhumas, por aquele que não pode pagar? É falta de caridade. Se uma só basta, é inútil dizê-las em excesso. Por que então cobrá-las? É prevaricação.

Deus não vende os benefícios que concede. Como, pois, um que não é, sequer, o distribuidor deles, que não pode garantir a sua obtenção, cobraria um pedido que talvez nenhum resultado produza? Não é possível que Deus subordine um ato de clemência, de bondade ou de justiça, que da sua misericórdia se solicite, a uma soma em dinheiro. Do contrário, se a soma não fosse paga, ou fosse insuficiente, a justiça, a bondade e a clemência de Deus ficariam em suspenso. A razão, o bom-senso e a lógica dizem ser impossível que Deus, a perfeição absoluta, delegue a criaturas imperfeitas o direito de estabelecer preço para a sua justiça. A justiça de Deus é como o Sol: existe para todos, para o pobre como para o rico. Pois que se considera imoral traficar com as graças de um soberano da Terra, se poderá ter por lícito o comércio com as do soberano do Universo?

Ainda outro inconveniente apresentam as preces pagas: é que aquele que as compra se julga, as mais das vezes, dispensado de orar ele próprio, porquanto se considera quite, desde que deu o seu dinheiro. Sabe-se que os Espíritos se sentem tocados pelo fervor de quem por eles se interessa. Qual pode ser o fervor daquele que encarrega a um terceiro de orar por ele, mediante paga? Qual o fervor desse terceiro, quando delega o seu mandato a outro, este a outro e assim por diante? Não será isso reduzir a eficácia da prece ao valor de uma moeda em curso?


Allan Kardec 






sexta-feira, 28 de maio de 2021

Bezerra de Menezes - Livro Bezerra, Chico e Você - Chico Xavier - Cap. 5 - Somos companheiros




Bezerra de Menezes - Livro Bezerra, Chico e Você - Chico Xavier - Cap. 5


Somos companheiros


Às vezes, nós outros, os companheiros desencarnados, em solicitando serenidade e confiança aos nossos amigos, em lutas e dificuldades na Terra, assemelhamo-nos, ou melhor, podemos parecer bombeiros tranquilos exortando à paciência os irmãos que sofrem na tensão alta de incêndio, mas não é bem assim.

Somos companheiros da mesma construção, colegas da mesma causa.


Bezerra




De mensagem recebida em 13.03.1964.

Emmanuel - Livro Deus Conosco - Chico Xavier - Cap. 117 - Prossigamos atendendo a Jesus




Emmanuel - Livro Deus Conosco - Chico Xavier - Cap. 117


Prossigamos atendendo a Jesus


17/05/1944

Meus amigos, que as forças divinas vos fortaleçam nas lutas. Não temamos na caminhada terrestre, seja envolvidos em fluidos carnais ou em diferentes roupagens inacessíveis ao olhar comum. Prossigamos atendendo ao Senhor Jesus. 

Referentemente aos passes, meu amigo, [1] buscaremos solucionar esse assunto informativo, tão logo surja a oportunidade. Creio também que a medida levará grandes benefícios a muitos, porque o passe é medicação viva, eficiente e imediata, não só à disposição do homem encarnado, mas de todos nós, cujo quadro de experiência não se fixa propriamente na superfície do planeta, condicionada às leis fisiológicas conhecidas. 

Que o Senhor vos conceda muita saúde para valorizardes os bens da vida e muita paz, a fim de escolherdes, em Cristo, o tesouro das experiências de cada dia. Vosso irmão e servo humilde,


Emmanuel




[1] Em referindo-se a Rômulo Joviano, que dava passes, à noite, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo | MG.



André Luiz - Livro Vozes do Grande Além - Espíritos Diversos / Chico Xavier - Cap. 18 - Apontamentos de amigo




André Luiz - Livro Vozes do Grande Além - Espíritos Diversos / Chico Xavier - Cap. 18


Apontamentos de amigo


No término das nossas atividades, na reunião da noite de 13 de outubro de 1955, foi nosso amigo André Luiz quem compareceu, através do médium, induzindo-nos à serenidade e à coragem, com a mensagem seguinte.


Amigos:

Em vossos dias cinzentos, lembrai aqueles irmãos que perambulam nas trevas.

Padecendo as pedras da estrada, recordai os que se encontram atados ao leito imóvel.

Sob o aguaceiro das provas, não vos esqueçais dos que estão soterrados na lama das grandes culpas.

Diante da mesa pobre, refleti nos companheiros sob o flagelo da fome.

Sofrendo a roupa escassa, contemplai as criaturas que a expiação veste de chagas.

Entre as alfinetadas dos dissabores, não olvideis os que tombam sob o punhal da grande miséria.

Não vos aconselheis com a desesperação.

Não vos acomodeis com a rebeldia.

Esperar com paciência, ofertando ao caminho o melhor de nós, é o segredo do grande Triunfo.

O tempo que faz a noite é o tempo que traz o dia.

Para escalar a montanha salvadora, fitemos quem brilha à frente!…

Para não cairmos, aniquilados pelo desânimo, na marcha de cada dia, reparemos quem chora na retaguarda!…

A luta é um instrumento divino. Não a menosprezeis!…

Com estas palavras, apresentamos à nossa casa a irmã Francisca Júlia da Silva, que, havendo atravessado aflitivas provações, à morte do corpo físico, atualmente se propõe trabalhar no combate ao suicídio.

Rogamos, assim, alguns minutos de silêncio, a fim de que ela possa transmitir sua mensagem. 


André Luiz







Emmanuel - Livro Alma e Luz - Chico Xavier - Cap. 14 - Anotações da esperança




Emmanuel - Livro Alma e Luz - Chico Xavier - Cap. 14


Anotações da esperança


Se caíste em algum obstáculo, ergue-te e anda.

Ninguém toma forma no corpo físico para estações de repouso.

Todos somos no mundo ou no Mais Além devidamente chamados a colaborar na vitória do Bem.

E o Bem aos outros será sempre a garantia de nosso próprio Bem.

Se dificuldades repontam da estrada, não te omitas. Trabalha para extingui-las.

Segue adiante, reconhecendo que nos cabe a todos desenvolver o esforço máximo para que, junto de nós ou longe de nós se realize o melhor.

Não pares. A estagnação é ponto obscuro em que os mais substanciosos valores se corrompem.

Não recorras à ideia de fatalidade para justificar o mal, porquanto o Bem de todos triunfará sempre.

Os únicos derrotados no movimento criativo da vida são aqueles que atravessam a existência, perguntando o porquê das ocorrências e das cousas sem se darem ao trabalho de conhecer-lhes a origem;

aqueles que descreram de Deus e de si mesmos, apagando-se no vazio do “nada mais a fazer”;

aqueles que choram inutilmente as provações necessárias;

aqueles que fogem dos problemas da vida, temendo-lhes as complicações;

aqueles que se acreditam incapazes de errar

e aqueles outros que, em se observando caídos, nessa ou naquela falta, não sentem a precisa coragem do “começar de novo”.

Não estaciones. Em favor de todas as criaturas, estejam como estejam, Deus criou o apoio do trabalho e a bênção da esperança.


Emmanuel