domingo, 29 de janeiro de 2023

Joanna de Ângelis - Livro Momentos de Consciência - Divaldo P. Franco - Pág. 27 - Consciência e integridade



Joanna de Ângelis - Livro Momentos de Consciência - Divaldo P. Franco - Pág. 27


Consciência e integridade


A criatura que busca a integridade, o estado de equilíbrio moral em toda sua amplitude, já adquiriu a consciência de si mesma, havendo logrado o amadurecimento psicológico resultante da observância correta das Leis da Vida.

A vida é as sucessivas etapas do processo evolutivo graças às quais o espírito avança, de experiência em experiência, modelando o anjo que lhe dorme em latência, manifestação do psiquismo divino, sua origem, sua causalidade...

Todo desenvolvimento rompe amarras, facultando libertação e, às vezes, gerando dor.

Buscando fugir às dores, normalmente engendra mecanismos de transferência de que se utiliza para o prazer, passando a depender deste, assim programando os inevitáveis futuros sofrimentos.

Somente a consciência dos objetivos da vida, em seu conjunto, favorece a visão correta para uma conduta existencial preparadora da etapa para a futura reencarnação.

Decorrem disso os fenômenos que se apresentam na área do comportamento e, com eles, as tendências, inclinações, aspirações, temperamento...

A integridade resulta da disciplina das tendências negativas, das aspirações superficiais a favor dos valores de expressão profunda e da plena consciência de objetivo e significado existencial.

Se desejas possuir a integridade da criatura de bem, treina os pequenos deveres, as realizações de significado modesto.

É muito fácil tornar-se gigante nas grandes e expressivas realizações.

Os verdadeiros triunfadores, no entanto, agigantam-se nas pequenas coisas, enobrecendo-se nos labores de significado inexpressivo, sem os quais ruem as grandiosas construções e tornam-se prejudicados e impraticáveis os complexos projetos....

Apaga-se , esse trabalhador , nas situações de alta projeção, toma a responsabilidade nos serviços das horas sem aparente significação.

Não é notado quando presente , pois que todos se acostumaram ao seu equilíbrio, à harmonia do conjunto , no qual labora, no entanto , quando não se encontra, todos lhe notam a ausência e compreendem-lhe o valor.

O homem integro é fiel ao dever e nunca deserta. Ele em consciência da sua utilidade, que constrói e , por conseqüência , é responsável, discreto e operoso.

Quando se buscam sensações novas de agradar o ego , ainda não se adquiriu a consciência da integridade.

Difícil p triunfo do ser humano sobre si mesmo, porquanto essa conquista se deriva da vivência do bem e da ordem, após o tirocínio da consciência lúcida. 

Allan Kardec , com extraordinária capacidade de discernimento, trabalhou a própria consciência , aplicando-se as lições recebidas dos espíritos no comportamento e , estabelecendo as linhas básicas da integridade, definiu-as no homem de bem, como sendo o portador das excelentes qualidades do coração , da mente e do caráter, tomando como símbolo a figura de Jesus, conforme a questão 625 , de O Livros dos Espíritos :

Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para servir de guia e modelo ?

Jesus. - Responderam os Sábios Instrutores do Mundo Maior, deixando-nos o exemplo máximo de consciência e integridade. 


Joanna de Ângelis











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