domingo, 28 de agosto de 2022

Emmanuel - Livro Coletânea do Além - Espíritos Diversos / Chico Xavier - Cap. 64 - Comungar com Deus



Emmanuel - Livro Coletânea do Além - Espíritos Diversos / Chico Xavier - Cap. 64


Comungar com Deus


"Eu e o Pai somos um" João 10:30


A fidelidade a Deus e a comunhão com o seu amor são virtudes que se completam, mas que se singularizam, no quadro de suas legítimas expressões.

Jó foi fiel a Deus quando afirmou no torvelinho do sofrimento: — “Ainda que me mate n’Ele confiarei”. 

Jesus comungou de modo perfeito com o amor divino quando acentuou: “Eu e meu Pai Somos um”. 

A fidelidade precede a comunhão verdadeira com a fonte de toda a sabedoria e misericórdia.

As lutas do mundo representam a sagrada oportunidade do homem para que seja perfeitamente fiel ao Criador.

Aos que se mostram leais no pouco é concedido o muito das grandes tarefas. O Pai reparte os talentos preciosos de sua dedicação com todas as criaturas.

Fidelidade, pois, é compreensão do dever.

Comunhão com Deus é aquisição de direitos sagrados.

Não há direitos sem deveres. Não há comunhão sem fidelidade.

Eis a razão pela qual, para que o homem se integre na recepção da herança divina, não pode dispensar as certidões de trabalho próprio.

Antes de tudo, é imprescindível que o discípulo saiba organizar os seus esforços, operando no caminho do aperfeiçoamento individual, para a aquisição dos bens eternos.

Existiram muitos homens de vida interior iluminada, que podem ter sido mais ou menos fiéis, todavia, só Jesus pode apresentar ao mundo o estado de perfeita comunhão com o Pai que está nos Céus.

O Mestre veio trazer-nos a imensa oportunidade de compreender e edificar. E, se nós confiamos em Jesus é porque, apesar de todas as nossas quedas, nas existências sucessivas, o Cristo espera dos homens e confia em seu porvir.

Sua exemplificação, em todas as circunstâncias, foi a do Filho de Deus, na posse de todos os direitos divinos. É justo reconhecer que essa conquista representou a sagrada resultante de sua fidelidade real. 

E Cristo se nos apresentou no mundo, em toda a resplendência de sua glória espiritual para que aprendêssemos com Ele a comungar com o Pai. 

Sua palavra é a do convite ao banquete de luz eterna e de amor imortal.

Eis porque, em nosso próprio benefício, conviria fôssemos perfeitamente fiéis a Deus, desde hoje.


Emmanuel









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