sexta-feira, 10 de abril de 2020

Irmã Scheilla - Livro A Mensagem do Dia - Clayton B. Levy - Pág. 88 - Luz no coração




Irmã Scheilla - Livro A Mensagem do Dia - Clayton B. Levy - Pág. 88


Luz no coração 




As sombras que recaem sobre a humanidade, no campo moral, nada mais são que a ausência do Evangelho nos corações das criaturas.

 Daí a necessidade de uma vivência maior dentro dos padrões traçados por Jesus, por parte daqueles que já se encontraram com o Mestre.

A esses, cabe a tarefa de iluminação do planeta. 

Conforme o próprio Mestre asseverou, eles terão de ser o “sal da Terra”, conservando a elevação do pensamento e dando o sabor da fraternidade à vida de relação.

Se a tarefa parece difícil, é oportuno recordar que, sem o espírito de renúncia, desprendimento e disciplina, as dores da humanidade se agravariam ainda mais. 

As sombras, contudo, hão de ser passageiras, porque o sol do amor de Deus não deixará que a ignorância imponha, por muito tempo, seus efeitos nefastos aos homens de boa vontade e amantes da paz.

Se brutalidade ainda recrudesce, cabe aos seguidores do Cristo o desenvolvimento da concórdia, por meio do próprio exemplo, na prática dos ensinos evangélicos. 

Se a dor moral ainda persiste, como efeito dos enganos e da rebeldia, o alívio por meio do esclarecimento é o único caminho e o principal recurso a ser mobilizado.

Se o homem se ressente de seus atos cheios de sombras, cabe a ele mesmo reerguer-se para a luz de Deus, a fim de construir em sua consciência a cidadela de paz que o mundo deseja. 

Somente com o desenvolvimento do amor em níveis mais elevados, conseguirá o homem construir a sociedade livre das mazelas que hoje assolam os povos e retardam o progresso. 

Confiemos, porém, no amor do Pai, oferecendo nossos esforços, em nosso campo de atuação, para que a luz que todos desejamos venha a nascer dos nossos próprios corações.




Irmã Scheilla









Que o suceder de nossa vida não seja apenas um aglomerado, um passar de dias ociosos, fúteis, vazios de significado.

Que cada hora de nossa vida seja o agradecimento da oportunidade que nos está sendo dada.

Não importa a situação que ocupemos nesta vida na Terra: o grande executivo, o simples operário, a criatura humilde que passa despercebida de todos.

Temos o nosso papel de importância máxima no desenrolar da vida.

Não usemos a palavra como punhal para ferir, retalhar e destruir corações, causando mágoas, ódios e ressentimentos.

Que a nossa palavra seja o bálsamo para aliviar a opressão, a tristeza, a escuridão que tantas vezes oprime os corações.

Ah, quisera eu que entendessem, agora,o quanto, na simplicidade da vida, no seu dia-a-dia, poderão ser úteis, com sua diligência, seu amor, seu gesto de atenção, sua serenidade na hora certa.


Irmã Scheilla





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