segunda-feira, 30 de março de 2020

Ramiro Gama - Livro Lindos Casos de Chico Xavier - Cap. 19, Pág. 42 - A Água da Paz





Ramiro Gama - Livro Lindos Casos de Chico Xavier - Cap. 19, Pág. 42


A Água da Paz




Em torno da mediunidade, improvisam-se, ao redor do Chico, acesas discussões.

É, não é. Viu, não viu.

E o médium sofria, por vezes, longas irritações, a fim de explicar sem ser compreendido.

Por isso, à hora da prece, achava-se quase sempre, desanimado e aflito.

Certa feita, o Espírito de Dona Maria João de Deus compareceu e aconselhou-lhe:

- Meu filho, para curar essas inquietações você deve usar a Água da Paz.

O Médium, satisfeito, procurou o medicamento em todas as farmácias de Pedro Leopoldo. 

Não o encontrou. Recorreu a Belo Horizonte. Nada.

Ao fim de duas semanas, comunicou à genitora desencarnada o fracasso da busca.

Dona Maria sorriu e informou:

- Não precisa viajar em semelhante procura. 

Você poderá obter o remédio em casa mesmo. 

A Água da Paz pode ser a água do pote. 

Quando alguém lhe trouxer provocações com a palavra, beba um pouco de água pura e conserve-a na boca. Não a lance fora, nem a engula. Enquanto perdurar a tentação de responder, guarde a água da paz, banhando a língua.

O Médium baixou então, os olhos, desapontado. 

Compreendera que a mãezinha lhe chamava o espírito à lição da humildade e do silêncio.




Ramiro Gama






Fonte: Ramiro.Gama.-.Lindos.Casos.de.Chico.Xavier.pdf (Limiar Espírita)

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