Manoel Philomeno de Miranda - Livro No Rumo do Mundo de Regeneração - Divaldo P. Franco - Cap. 10
O amor não cessa
(Trechos extraídos do capítulo)
Quando os médiuns sinceros compreenderem o significado da mediunidade como ponte entre os dois lados da existência, muito mais fácil ser-lhes-á o trânsito, porque a sua movimentação estará sempre assegurada pelos valores da sua vida moral e de seus exemplos de abnegação e de caridade.
Podemos asseverar que os seus guias espirituais investiram 120 anos para estarem ao seu lado até o momento de concluído o ministério.
Muitos companheiros no Movimento Espírita ainda não compreenderam qual é a função da mediunidade e o calvário que está reservado aos seus servidores, em razão do seu passado moral, e depois pela elevada razão de servirem de pontes aos benfeitores da Humanidade no seu programa de amor e paz entre os seres humanos.
No começo dos fenômenos organizados, os médiuns eram acusados de enfermos mentais, charlatães e narcisistas, com algumas razões, entre outras o desconhecimento da Doutrina Espírita, que possui as recomendações saudáveis para o seu exercício correto... Mais tarde, em face do respeito com que viveram muitos servidores da mediunidade com Jesus, foram, e continuam sendo, combatidos pelos companheiros, inspirados pelos inimigos da Causa do Senhor e por sentimentos inferiores outros, comuns a todos nós.
Mas aquele que perseverar até o fim, como ensinou o Mestre, terá conseguido o êxito.
Nestes dias, a necessidade da vivência mediúnica à luz sublime do Espiritismo é urgente, mas as distrações e licenças morais têm sido portas abertas na direção do abismo da indisciplina e do fracasso. Confiamos, porém, em Jesus e naqueles que O amam com dedicação e compreendem o compromisso firmado, dedicando-se-Lhe em caráter de doação sincera. (...)
Vive-se uma hora na qual a sociedade surpreende-se com a gentileza, a bondade, a demonstração de reconhecimento. De tal forma o indivíduo humano tem-se brutalizado que aquilo que é normal, digno de ser vivenciado, causa espanto e mesmo surpresa. Acostumou-se tanto aos maus-tratos que o dever parece uma grande virtude em desaparecimento. (...)
O Espírita verdadeiro é discreto nas suas atividades, sempre vigilante com as suas más inclinações. Faz questão de ser simples e gentil, poupando-se aos comentários elogiosos e nem sempre edificantes. Tal ocorrência, no entanto, somente é possível quando se tem convicção da imortalidade da alma e do destino que cada qual está construindo para amanhã.
O desprezo dos valores ético-morais em benefício da corrupção interior através dos vícios e mecanismo dos duvidosos prazeres engendrou a proliferação dos vírus que geram as enfermidades diante das quais se dobram as mais perversas convicções incapazes de eliminá-los. Nas mentes viciosas e carregadas de culpa encontram-se as energias mantenedoras dos elementos vitais que destroem ou transformam as construções orgânicas.
O amor, sem dúvida, é o melhor instrumento para facilitar a autodescoberta, o encontro com o Si mesmo, ajudar na aventura grandiosa de conquistar o infinito e plenificar-se. Quando recusado, existe a opção B, por eleição do próprio indivíduo, que é o sofrimento purificador ante cujo impacto nada ele pode, senão submeter-se para despertar para a realidade um pouco mais adiante. (...)
Muitas vidas seriam salvas da pandemia se os interesses de muitos indivíduos, desde os laboratórios de pesquisas científicas até as receitas médicas, não sofressem o abuso dos jogos demoníacos das paixões servis.
Esta é uma batalha oculta de efeitos danosos para a sociedade, inclusive pelo desinteresse pelas vidas serem salvas ou não, em razão do dinheiro fácil, dos lucros exorbitantes e criminosos.
A pandemia da Covid-19, no Brasil e em muitos outros países, tem sido vítima da obstinada campanha da exploração das massas e até mesmo de alguns ditos benfeitores que são proprietários dos laboratórios de pesquisa e produção de vacinas e de medicamentos curativos.
Nesse sentido, o ser humano, com as suas nobres exceções, é vítima desditosa do poder a que aspiram e no qual estertoram e desencarnam, vitimados por essa fatalidade para a qual não há exceção. (...)
A prece é sempre o recurso precioso para ser utilizado em qualquer situação, porque, ninguém estando a sós, aquele que ora facilita a comunhão com a transcendência, proporcionando aos bons Espíritos ajudá-lo e afastando os maus, que sempre são beneficiados pelas vibrações que emanam da prece.
Tudo é vinculação do amor nas suas múltiplas manifestações.
Manoel Philomeno de Miranda
VÍDEO:
Estudo sistematizado do novo livro de Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo. Franco: “No Rumo do Mundo de Regeneração”.
CAP. 10 - O AMOR NÃO CESSA - Partes 1 & 2
RAETV - Rede Amigo Espírita TV
Participação: Bernardo Leitão, Carmen Silveira, Marcelo Uchôa e Regina Mercadante.
Apresentação: Marcelo Uchôa.
Data: 17/05/2021.
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