Chico Xavier - Livro Chico Xavier com Você - Carlos A. Baccelli - Pág. 25
Chico e a sua gata Aninha
Chico contou-nos a história de Aninha, uma gata de estimação com a qual ele tinha o hábito de conversar; ela lhe respondia com acenos, movimentando a patinha peluda...
Oravam juntos e ela se deitava aos seus pés, quando ele psicografava em casa...
Um dia, Aninha comeu uma lagartixa e envenenou-se; Chico internou-a na clínica veterinária de um amigo...
-Eu estava almoçando, meu filho, quando ouvi uma voz: - Chico, ela está partindo... pedi licença, interrompi o almoço e fui para clínica. Em lá chegando, parecia que ela só estava me esperando... assim que me viu, revirou os olhinhos e partiu. Ajoelhei-me perto dela, aconcheguei-a de encontro ao peito e chorei. Era uma amiga de muitos anos... saí de lá amparado e tive que orar para sair daquele estado. Olhe, meu filho, eu não vou sentir uma dor maior quando perder um parente, um amigo; vou chorar igual, sentir igual...
Durante uns 20 dias, continuou o Chico, o gatinho que ficou órfão, filho da Aninha, chorou procurando a mãe. Parecia que o miado dele falava mãe em inglês: “Mother, mother, mother...” peguei-o no colo e conversei com ele, tentando confortá-lo: - Eu sei - disse-lhe - que você não me entende as palavras, mas está ouvindo o meu coração... ela vai renascer entre nós!
E observou:
- Os espíritos me dizem que o animal com algum progresso sempre volta ao ambiente a que ele se habituou...
Lembrando o caso de Aninha, Chico se emociona, mas, percebendo a nossa estranheza, concluiu:
- Pois é, quando eu falo assim para os amigos, quando eu conto para os parentes o caso da Aninha, eles me olham espantados, exclamando: - Meu Deus, o Chico extrapolou!
E dá uma gostosa gargalhada...
Chico Xavier
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