Marco Prisco - Livro Renove-se - Divaldo P. Franco - Cap. 8
O amor em ação
Quando você se dispõe a amar, a paisagem se apresenta reverdecida na sua emoção:
O caos pode ser transformado em esperança e o sofrimento diminuído mediante a sua atividade.
A noite adquire beleza e convida-o à contemplação dos astros, mas se por acaso surgir carregada pela tormenta, você vence a violência do tempo e lhe diminui as consequências desagradáveis.
Você enseja oportunidade fraternal ao adversário, até mesmo olvidando-lhe a ofensa, distendendo-lhe mãos amigas ao combalido, dispondo-se a ajuda-lo.
Sorri, amistoso, ao ofensor, e é capaz de o desculpar, superando mágoas e olvidando-as.
O amor, quando invade os sentimentos humanos, anuncia-se modificando os conceitos infelizes e descerrando os crepes que escondem a beleza da existência.
Quando o amor domina o coração do ser humano, nenhum mal parece fazer-lhe mal, perseguição alguma o descoroçoa e o desânimo nunca o vence.
O amor é de origem divina, e, por isso, quando alcança o íntimo da criatura, poderosa claridade se irradia do seu coração, tornando-o uma estrela que luz sempre, apontando o rumo da vitória com segurança.
Por isso, escreveu Lázaro:
- Quando Jesus pronunciou a divina palavra, amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.(1)
Ouvindo essa palavra por Jesus pronunciada, viva até à ebriez do amor fraternal, mesmo que ele o faça mártir do circo da atualidade, que ainda necessita de exemplos para acalmar os seus aficionados.
Marco Prisco
(1) O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. XI, !tem 8 – Lázaro (Paris, 1862)
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