segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Joanna de Ângelis - Livro Momentos de Harmonia - Divaldo P. Franco - Cap. 13 - Na hora do sono




Joanna de Ângelis - Livro Momentos de Harmonia - Divaldo P. Franco - Cap. 13


Na hora do sono
 

O repouso mediante o sono é indispensável ao equilíbrio psicofísico dos seres, especialmente do homem.

O sono representa um grande contributo à saúde, à harmonia emocional, à lucidez mental, à ação nos diversos cometimentos da existência humana.

Enquanto se processa o entorpecer de determinadas células corticais, responsáveis pelo sono, liberam-se os clichês do inconsciente, que se transforma em catarse valiosa para a manutenção da paisagem mental equilibrada.

Sobrecarregado pelas emoções refreadas, pelas reminiscências dolorosas, pelas frustrações, pressões e ansiedades, que se transformam em conflitos e complexos variados, o inconsciente se desvela nos estados oníricos, que dão origem aos sonhos de valor inegável aos psicanalistas para o estudo do comportamento e da personalidade.

O sono natural é de relevante significação para a vida e sua preservação durante a existência corporal, na qual o espírito processa a sua evolução.

Com alguma justeza, alguns estudiosos do psiquismo afirmam que dormir é uma forma de morrer.

Parecem-se, sem dúvida, os dois fenômenos biológicos, porquanto, no sono, o espírito se desprende parcialmente do corpo, enquanto que, na ocorrência da morte, dá-se o desligamento total dos liames espirituais. Assim, conforme se durma, ou se morra, isto é, de acordo com as idéias acalentadas e aceitas, manifestam-se as consequências idênticas.

No caso do sono, o espírito ressuma as emoções que lhe são agradáveis, acontecidas ou não, o mesmo sucedendo na morte, o que, por sintonia, propicia vinculação com outras mentes, com outros espíritos semelhantes.

Sonhos ou pesadelos, desdobramentos de pequeno, médio ou longo porte, são resultados do estado emocional do indivíduo.

Quando busques o repouso, cuida do panorama emocional através da meditação e renova a mente recorrendo à oração.

Repassa as atividades do dia e propõe-te à reabilitação nos incidentes que consideres infelizes, nos quais constates os teus erros.

Não conduzas ao leito de dormir pensamentos depressivos, angustiantes, coléricos, perturbadores...

Os momentos que precedem o sono devem ser de higiene mental, de preparação para atividades outras, que ocorrerão durante o processo de repouso físico e mental. Outrossim, liberta-te das idéias perniciosas que são cultivadas com intensidade. O hábito de as fixares cria condicionamentos viciosos que atraem Entidades semelhantes, que se te acercam e exploram-te as energias, exaurindo-te e dando início a lamentáveis processos sutis de obsessões, que se alongam, normalmente, durante o novo dia, repetindo-se, exaustivamente, até além da morte.

Planeja o bem, vitaliza-o com a mente, vive-o desde antes de dormires, e, tão pronto se dê o fenômeno biológico, amigos devotados do mundo espiritual te conduzirão às regiões felizes, a fim de mais te equipares para os tentames, onde ouvirás preciosos ensinamentos, vivendo momentos de arte, beleza e encorajamento, que se poderão refletir nos teus painéis mentais, como sonhos agradáveis, revigorantes, que te deixarão sensações de inefável bem-estar.

Da mesma forma, quando arrastado aos recintos licenciosos que o pensamento acalenta, o contato com os seres infelizes se transformará em pesadelos inqualificáveis, desgaste e exaustão, que se manifestarão como irritabilidade, indisposição e enfermidades outras.

Os momentos precedentes ao sono são de vital importância para o período de repouso.

Assim, não te descures da educação da mente, da manutenção dos hábitos saudáveis e dos programas edificantes, a fim de que todas as tuas horas sejam proveitosas para teu crescimento interior e uma existência de paz.

 
Joanna de Ângelis









2 comentários: