Ermance Dufaux - Livro Jesus, a inspiração das relações luminosas - Wanderley Oliveira - Cap. 28
Se faltar a luz do amor-próprio, a sombra toma conta
"Não posso expandir meus horizontes, tenho que viver quieto, pois as coisas não estão fáceis", "Não posso brilhar, isso é coisa de gente vaidosa", "Não posso fazer o que quero, tenho que cativar as pessoas", "Pessoas boas são humildes e aceitam tudo."
Eis algumas crenças que você está construindo na rota do autoabandono e da mágoa, caminhos emocionais que vão fazer de você uma pessoa apagada e infeliz. No entanto, muitos acreditam que essas formas de agir são comportamentos virtuosos.
Reveja seu conceito. Ninguém nasceu para ter sua luz própria apagada. Ao contrário, o mundo precisa dela. Faça-a brilhar. Isso não é vaidade, é amor, é a gratificante sensação de gostar de si mesmo.
Onde falta o autoamor a sombra incrementa a perturbação. É por isso que tem muita gente medindo força com o outro em disputas injustificáveis ou que se acha dono da verdade. Por essa razão alguns vivem para espezinhar as pessoas com maledicência e outros perdem o sono porque alguém tem mais do que ele.
Na ausência do amor-próprio, há quem se esconda na religião para ficar moralizando o mundo e as pessoas em discursos falsos; famílias que se atracam o tempo todo em relacionamentos confusos.
Os resultados prováveis do desamor vão surgir em seu caminho: perda de emprego por temperamento rude, vida afetiva travada, infelicidade, doenças diversas e relacionamentos lastimáveis.
Nas questões relativas à dignidade e estima pessoal, muita confusão tem surgido entre o que é o amor a si próprio e as manifestações do ego. Se é amor, não vem do ego. Simples assim!
Quando Jesus recomenda que, ao acendermos a candeia, não a deixemos oculta, mas no velador, é para que os que entrem vejam a luz. Ele ressalta a importância de acender a luz do amor com você, não para chamar a atenção dos outros, mas para aqueles que entrem em sua vida vejam a sua luz e tenham inspiração e desejo sincero de cuidar de si mesmos.
O autoamor é algo contagiante e inspirador, porque, no clima de humildade verdadeira e despretensão total, é possível você se mostrar como alguém que cuida valorosamente de si, transmitindo um clima de segurança, brandura e confiança, luzes eternas a brilhar, motivando outros a fazer o mesmo.
Ermance Dufaux
Frase terapêutica:
Dê um abraço em carinhoso em você e diga: "Eu me amo, eu me amo, não posso viver sem mim!"
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