sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Ermance Dufaux - Livro Jesus, a inspiração das relações luminosas - Wanderley Oliveira - Cap. 3 - Discernir faz bem, mas o julgamento é peso energético

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Ermance Dufaux - Livro Jesus, a inspiração das relações luminosas - Wanderley Oliveira - Cap. 3


Discernir faz bem, mas o julgamento é peso energético


Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados,  e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.  (Mateus 7:2)


"Quando você tem um propósito definido em relação a alguém e o analisa, usa a razão, a ponderação e o discernimento. Quando você o julga, usa o que tem dentro de você para sentir o outro. Analisar os outros é uma iniciativa necessária d proteção, limite e decisão para uma melhor convivência. Com base em uma análise sensata e imparcial, você pode ajudar as pessoas e cuidar com mais sensatez sobre o tipo de relacionamento a ser mantido com elas. 

Julgar é diferente de analisar!

Julgar os outros é criar barreiras na convivência em função do que você imagina e sente sobre o outro, com base em sus próprias limitações, suposições e preconceitos. O julgamento que você faz de alguém cria a sua realidade para entender aquela pessoa, mas não quer dizer que ela seja aquilo que você entende. Ao tentar encaixá-la no seu modo de entendê-la, você corre o risco de adotar condutas e jeitos de ser muito semelhantes aos que critica nela. Tudo aquilo que você censura, julga, critica e recrimina no outro com muita persistência, provavelmente você vai fazer igual ou parecido em algum momento de sua vida.  

Essa é uma forte tendência da mente julgadora: trazer para dentro da sua programação mental todo comportamento com o qual se incomoda em excesso, usado usado para desvalorizar alguém ou alguma situação. E mesmo que você não cometa os mesmos erros que tanto reprova, essas programações mentais vão se tornar fortes e pesados vínculos energéticos entre você e essa pessoa ou situação. É assim a lei te sintonia da vida. Se você escolhe a pior parte de alguém ou de algo, passa a carregar uma boa parcela desse mesmo contexto em seu magnetismo pessoal, em sua aura, piorando, em verdade, sua própria vida. Quando você julga,  estabelece em si mesmo condições e bases emocionais que o ligam à pessoa julgada, criando uma teia de energias semelhantes que o aprisionam, pois aquilo que você consegue ver e perceber no outro também lhe pertence.

A maturidade emocional acontece quando você usa o discernimento das suas aquisições para perceber o outro, sem se fixar em nenhuma ideia ou concepção definitiva sobre ninguém. Analisar é uma postura de maturidade!

O discernimento faz bem. O julgamento é peso energético.

O discernimento aproxima e protege. O julgamento afasta, cria barreiras e vinculações indesejáveis.

O julgamento é doença emocional. O discernimento é o raciocínio conduzindo o sentimento para criar o bem e o amor. 

O julgamento é a compulsiva necessidade humana de fugir de si mesmo e projetar no outro as sombras que prefere ignorar. Ele vai enquadrá-la na lei de justiça, atraindo para seus ombros o mesmo peso ou ausência de caridade que tenta colocar nos ombros dos outros. Foi por isso que Jesus nos alertou para o fato de que seremos julgados com os mesmos recursos que julgarmos e seremos medidos e valorizados da mesma forma que medirmos.

O discernimento é uma abertura para sentimentos mais fraternos, suaves e maleáveis, plenos de doçura, bondade e acolhimento. Discernimento esse que vai buscar na vida a leveza e a luz que você aplica no relacionamento com os outros, porque já o aplica para com você mesmo."

Frase Terapêutica: 'O julgamento é o filho predileto do preconceito.'


Ermance Dufaux










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