quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Ermance Dufaux - Livro Amorosidade: A cura da ferida do abandono - Wanderley Oliveira - Cap. 28 - Exercício para se libertar das conexões sombrias com os outros



Ermance Dufaux - Livro Amorosidade: A cura da ferida do abandono - Wanderley Oliveira - Cap. 28


Exercício para se libertar das conexões sombrias com os outros


Seus relacionamentos anteriores podem ter sido difíceis, mas não são um fracasso. Com  cada relacionamento você aprende muitas lições. A isso se propõem os encontros e convivências ao longo da vida: amadurecer conceitos e emoções, compartilhar recursos e desenvolver sua capacidade de autoconhecimento. 
 
Não existe fracasso, existem resultados. Fracasso é uma forma de interpretar o que aconteceu tomando por referência o que você achava que tinha que acontecer. 
 
Enquanto você acusar, cobrar e julgar as outras pessoas, sua vida vai ficar travada naquele ponto de aprendizado que você não avançou. 
 
As lembranças serão amargas, a saudade será um chicote e a dor da separação será sobrecarregada por cobranças e malquerença, julgamentos e acusações. 
 
O objetivo dos encerramentos é mostrar que existem novos aprendizados a serem feitos, novos caminhos a serem trilhados. Que há aprendizados tão essenciais que não podiam ou não tinham como acontecer naquela convivência que se acabou. 
 
Maior que os relacionamentos, é sua evolução, sua cura, seu processo de crescer emocional e espiritualmente, sua felicidade e a da outra pessoa também. 
 
Encerramentos podem ser certidões de repetência para quem não aprendeu a finalizá-los bem e certificados de libertação para quem absorveu a lição. Em quaisquer dos casos, a solução é olhar para a frente e assumir que uma vida nova o espera cheia de convites para aprender e viver novas e melhores experiências. 
 
Se você ainda se encontra atormentado pelas dores de um encerramento, seja ele em que nível de experiência for, siga um exercício que pode favorecer o equilíbrio do seu estado íntimo e trazer-lhe uma percepção renovada. 
 
Se você sentir que ainda não está pronto para essa iniciativa, respeite-se e apenas medite nas palavras do exercício, ficando somente com aquelas que lhe fizerem bem. Vamos a ele: 
 
• Eu quero dizer a você... (nome completo da outra pessoa) que estou entendendo melhor as razões do universo para nos unir. 
 
• Entendendo melhor, também, os motivos da vida para separar-nos. 
 
• Eu sou grato pelos momentos de alegria que vivemos. 
 
• Eu sou grato pelos sentimentos divinos que você me despertou. 
 
• Também sou grato pelas situações difíceis que me obrigaram a ser alguém melhor para você e para mim. 
 
• Sou grato por ter aceitado o meu amor. 
 
• Sou grato por ter dividido seu tempo e seu interesse para me amparar. 
 
• Ficarei sempre com a parte melhor daquilo que você me ofereceu. 
 
• Tenho gratidão, sobretudo, por você nutrir os meus sonhos e ideais. Hoje entendo que esses sonhos são meus e você não podia e nem tinha condições de fazer parte deles do jeito que eu queria. 
 
• Eu também não podia preencher seus ideais e nem seria capaz de iluminar todos os seus sonhos. 
 
• O universo, que é perfeito, nos separou. Na sua perfeição, ele abriu nossos caminhos para melhores experiências. O universo é sábio e nos mostrou do que precisamos. Ele é justo e nos ofereceu o que merecemos. 
 
• Sou grato por sua perfeição, sou grato por abrir nossos caminhos, sou grato por nos oferecer o que merecemos. 
 
• Sou grato pelo que aconteceu. Sou grato pelo que estou aprendendo. Sou grato por não desistir do amor. 
 
• Eu o liberto, eu o deixo ir, eu o solto. 
 
• Eu o liberto, (nome completo da outra pessoa). (Repita três vezes.) 
 
• Eu o solto e o deixo ir, (nome completo da outra pessoa). (Repita três vezes.) 
 
Se preferir não realizar esse exercício, que tem finalidades terapêuticas muito eficazes, será importante que se recolha na oração para juntar forças e criar uma sintonia que lhe permita ampliar seu bem-estar diante dos momentos de sofrimento e superação. 
 
Nesse caso, sugerimos essa maravilhosa oração que está em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo 18, item 31: 
 
“Meu Deus, és soberanamente justo; todo sofrimento, neste mundo, há, pois, de ter a sua causa e a sua utilidade. Aceito a aflição que acabo de experimentar, como expiação de minhas faltas passadas e como prova para o futuro. 
 
Bons Espíritos que me protegeis, dai-me forças para suportá-la sem lamentos. Fazei que ela me seja um aviso salutar; que me acresça a experiência; que abata em mim o orgulho, a ambição, a tola vaidade e o egoísmo, e que contribua assim para o meu adiantamento.”


Ermance Dufaux 











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