quinta-feira, 19 de março de 2020

Emmanuel - Livro Trevo de Ideias - Chico Xavier - Cap. 18 - Jesus e Kardec




Emmanuel - Livro Trevo de Ideias - Chico Xavier - Cap. 18


Jesus e Kardec




Ante a Revelação Divina, assevera Jesus:

— “Eu não vim destruir a Lei.” 

E reafirma Allan Kardec:

— “Também o Espiritismo diz: não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.” 

Perante a grandeza da vida, exclama o Divino Mestre:

— “Há muitas moradas na casa de meu Pai.” 

E Allan Kardec acentua:

— “A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos Espíritos, que neles reencarnam, moradas correspondentes ao adiantamento que lhes é próprio.” 

Exalçando a lei de amor que rege o destino de todas as criaturas, advertiu-nos o Senhor:

— “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” 

E Allan Kardec proclama:

— “Fora da caridade não há salvação.” 

Destacando a necessidade de progresso para o conhecimento e para a virtude, recomenda o Cristo:

— “Não oculteis a candeia sob o alqueire.” 

E Allan Kardec acrescenta:

— “Para ser proveitosa, tem a fé que ser ativa; não deve entorpecer-se.” 

Encarecendo o imperativo do esforço próprio, sentencia o Senhor:

— “Buscai e achareis.” 

E Allan Kardec dispõe:

— “Ajuda a ti mesmo que o Céu te ajudará.” 

Salientando o impositivo da educação, disse o Excelso Orientador:

— “Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai Celestial.” 

E Allan Kardec adiciona:

— “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar as inclinações infelizes.” 

Enaltecendo o espírito de serviço, notificou o Eterno Amigo:

— “Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também.” 

E Allan Kardec confirma:

— “Se Deus houvesse isentado o homem do trabalho corpóreo, seus membros ter-se-iam atrofiado, e, se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal.” 

Louvando a responsabilidade, ponderou o Senhor:

— “Muito se pedirá a quem muito recebeu.” 

E Allan Kardec conclui:

— “Aos espíritas muito será pedido, porque muito hão recebido.” 

Exaltando a filosofia da evolução, através das existências numerosas que nos aperfeiçoam o ser, na reencarnação necessária, esclarece o Excelso Instrutor:

— “Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo.” 

E Allan Kardec conclama:

— “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.” 

Consagrando a elevada missão da verdadeira ciência, avisa o Mestre dos Mestres:

— “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.”

E Allan Kardec anuncia:

— “Fé inabalável só é aquela que pode encarar a razão face a face.” 

Tão extremamente identificado com o Mestre Divino surge o Apóstolo da Codificação, que os augustos mensageiros, que lhe supervisionam a obra, foram positivos nesta síntese que recolhemos da Resposta à Pergunta número 627, em O Livro dos Espíritos:

— “Estamos incumbidos de preparar o Reino do Bem que Jesus anunciou.”  

Eis por que, ante o primeiro centenário das páginas basilares da Codificação, saudamos no Espiritismo — Chama da Fé Viva a resplender sobre o combustível da Filosofia e da Ciência — o Cristianismo Restaurado ou a Religião do Amor e da Sabedoria, que, partindo do Espírito Sublime de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontrou em Allan Kardec o fiel refletor para a libertação e ascensão da Humanidade inteira.




Emmanuel





Fonte: Bíblia do Caminho † Testamento Xavieriano

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