Espírito Rodrigo - Livro Bilhetes Fraternais Vol. 1 - Cap. 2
A paz de Jesus
“A paz legítima emerge do coração feliz e da mente que compreende, age e confia”. (Joanna de Ângelis)
Disse o Mestre: “A minha paz vos deixo, a minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá.”
O mundo oferece uma paz instável, porque está subordinada às situações passageiras. Jesus proporciona a paz duradoura, nascida do amor puro e eterno. Da Manjedoura ao Gólgota, entre perseguições, traições e fuga dos amigos mais íntimos, Ele exemplificou uma paz inacessível ao entendimento comum, mas plenamente alcançável pelo esforço da vontade no trabalho do bem.
Várias personalidades do Evangelho também buscaram a paz, segundo os próprios anseios: Marta, irmã de Lázaro, busca-a no cumprimento das obrigações materiais, desconsiderando os apelos da vida espiritual; Pilatos refugia-se na da indiferença; Judas procura a da ambição satisfeita. No drama do Calvário, Pedro esconde-se na paz da negação, e todos os demais discípulos, exceto João, desejam a da irresponsabilidade. Mais além, Saulo de Tarso, pretende a paz da satisfação no orgulho e só depois, diante do chamado do Cristo, a do testemunho na fé.
A paz de Jesus irradia-se do exemplo de vida dos seus seguidores fiéis: Maria de Magdala, despertada pelo amor incondicional, busca-a até o fim de seus dias. Simão Pedro, após os tormentos da negação, não mais dela se separa. João Evangelista, Estevão, Francisco de Assis, e tantos outros marcam, em cânticos de paz, a própria passagem pela Terra.
Inspira-te nesses sublimes Missionários do amor, que viveram a paz verdadeira num mundo sem paz, e esforça-te por construir dentro de ti a paz de Jesus, que se expressa na consciência tranquila pelo cumprimento do dever.
Rodrigo
Nenhum comentário:
Postar um comentário