quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Emmanuel - Livro Justiça Divina - Chico Xavier - Cap. 32 - Previdência



Emmanuel - Livro Justiça Divina - Chico Xavier - Cap. 32


Previdência


Há quem pergunte quanto à insistência com que os amigos espirituais se reportam à sublimação da alma.

Aqui, mencionam a reencarnação, exaltando a justiça.

Ali, assinalam a experiência terrestre por escola de aperfeiçoamento moral.

Adiante, ensinam o culto do Evangelho de Jesus, com os princípios espíritas, no recesso dos lares.

Mais além, destacam a oração por luz da vida íntima.

Porque tamanha preocupação com o futuro dos outros?

Isso, porém, é tão natural quanto qualquer instituto de amparo, no Plano físico, onde os homens são obrigados a se prevenirem contra as necessidades fatais.

Reúnem-se economistas e administradores, estudando a distribuição dos recursos destinados à alimentação do povo, de vez que o descaso estabelece consequências de controle difícil.

Higienistas movimentam medidas que assegurem o asseio público, porquanto, relegar populações à imundície, é favorecer a epidemia destruidora.

Professores fundam escolas em todas as regiões, para que a ignorância não animalize a comunidade.

Milhares de laboratórios manipulam medicamentos de fórmulas diversas, entendendo-se que, sem o apoio da Medicina, as enfermidades limitariam desastrosamente a existência humana.

Sem previdência, qualquer organização ruiria indefesa.

Enquanto lhes for permitido pela Divina Bondade, as criaturas desencarnadas, despertas para o bem, falarão às criaturas encarnadas, quanto aos imperativos da lei do bem. Isso porque todas as paixões inferiores que carregamos para o túmulo são calamidades mentais a valerem por loucura contagiosa, e, compreendendo-se que todos somos uma família única, é preciso reconhecer que o desequilíbrio, de um só, é fator de perturbação atingindo a família inteira.


Emmanuel


Reunião pública de 22-5-1961.

1ª Parte — Cap. VII — Item 3 — § 26.







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