Joanna de Ângelis - Livro Rumo à Verdade - Divaldo P. Franco - Cap. 6
Sempre caridade
Enquanto a fé é qual chama flamejante que ilumina interiormente, a caridade são-lhe as mãos laboriosas que lhe concretizam os sentimentos.
Anjos protetores que se unem desvelam-se na caridade enriquecida de amor de paz.
Graças à caridade, a esperança prossegue na sublime saga de libertar o ser humano da ignorância.
A caridade sempre se apresenta em mil facetas que engradecem aquele que a oferece, assim como aqueloutro a quem se destina.
Para o desnudo, o vestuário é-lhe de alta importância, tanto quanto, para o esfaimado, o pão é fundamental.
Para o enfermo, o remédio é bênção que o auxilia na recuperação da saúde, assim como para o sedento, o vasilhame com água generosa é salvação.
Para o frio, o agasalho é alegria, da mesma forma que a ajuda monetária soluciona a dificuldade de alguém.
Nada obstante, para o desorientado, o oferecimento de diretriz de vida representa palavra oportuna que esclarece e ilumina.
Não somente a miséria socioeconômica é sofrimento, mas a espiritual.
Onde vicejam, portanto, o amor e a caridade, os sofrimentos decorrentes da miséria íntima não florescem.
À caridade, em seu relevante sentido moral, está reservada a missão de transformar a Terra, propiciando a conscientização de seus habitantes, trabalhando em favor do equilíbrio e da harmonia geral.
A caridade, portanto, prossegue como roteiro espiritual e ético em favor da evolução humana.
Através da oração pelos desencarnados em sofrimento, a caridade se expressa sublime, favorecendo o envolvimento de enfermos e abandonados, suicidas e assassinos.
Porém, quando se converte em perdão ao próximo a caridade alcança seu ponto culminante e glorioso.
Caridade, pois, sem cessar.
Joanna de Ângelis
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