Narrou-nos o Chico que no recinto do prédio da “Comunhão Espírita-Cristã” fora abordado por uma senhora que trazia nos braços o filhinho agonizante. Ela se fazia acompanhar por D. Horizonta Lemos, médium uberabense de apreciáveis recursos. D. Horizonta, que hoje é nome de escola em Uberaba, já desencarnou. Aproximando-se do Chico, ela disse que aquela mãe desejava uma orientação para o caso do filho. O menino estava prestes a desencarnar...
Verificando a gravidade do quadro, Chico recomendou que a criança fosse levada para o Hospital das Crianças.
Pois bem, antes que o Chico concluísse a orientação, o menino deu um último suspiro nos braços da mãe e... morreu!
Desesperada, a mãe começou a chorar... D. Horizonta ficou sem ação e o Chico, segundo suas próprias palavras afligiu-se... Partilhando a dor materna, condoído por nada ter podido fazer a tempo, Chico pensou que não era possível que os Espíritos deixassem aquilo acontecer ali...
Antes que se instalasse qualquer tumulto, ele pediu a D. Horizonta que caminhasse com a criança e a mãe para a sala de passes, que pedisse a uns três ou quatro médiuns para transmitir auxílio ao menino... D. Horizonta olhou-o, algo incrédula, e retrucou: - Mas, Chico, ele morreu!... Ante a insistência do Chico, ela diz: - Eu vou, eu vou porque é você que está pedindo, mas não vai adiantar nada: a criança já partiu...
Disse o Chico que naqueles minutos orou como nunca...
Pediu a Jesus que tivesse misericórdia daquela mãe, rogou aos espíritos benfeitores que não deixassem aquela criança desencarnar...
Ao fim de algum tempo, D. Horizonta sai com a mãe, e em seus braços o filho respirando outra vez!
Dali, seguem às pressas para o “Hospital das Crianças”.
E o Chico conclui: - Uma voz grossa me falou: Ele vai viver, mas só por 48 horas!... De fato, transcorrido esse período aconteceu o desenlace.
Carlos A. Baccelli
Fonte: Julio Miyamoto
Nenhum comentário:
Postar um comentário