quarta-feira, 19 de agosto de 2020

André Luiz - Livro O Espírito da Verdade - Espíritos Diversos - Chico Xavier / Waldo Vieira - Cap. 5 - Decálogo para médiuns



André Luiz - Livro O Espírito da Verdade - Espíritos Diversos - Chico Xavier / Waldo Vieira - Cap. 5


Decálogo para médiuns


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - Cap. XXVI - Item 7


— Rende culto ao dever.

Não há fé construtiva onde falta respeito ao cumprimento das próprias obrigações.

— Trabalha espontaneamente.

A mediunidade é um arado divino que o óxido da preguiça, enferruja e destrói.

— Não te creias maior ou menor.

Como as árvores frutíferas, espalhadas no solo, cada talento mediúnico tem a sua utilidade e a sua expressão.

— Não esperes recompensas no mundo.

As dádivas do Senhor, como sejam o fulgor das estrelas e a carícia da fonte, o lume da prece e a bênção da coragem, não têm preço na Terra.

— Não centralizes a ação.

Todos os companheiros são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras, a fim de que se elejam à posição de escolhidos para tarefas mais altas.

— Não te encarceres na dúvida.

Todo bem, muito antes de externar-se por intermédio desse ou daquele intérprete da verdade, procede, originariamente, de Deus.

— Estuda sempre.

A luz do conhecimento armar-te-á o espírito contra as armadilhas da ignorância.

— Não te irrites.

Cultiva a caridade e a brandura, a compreensão e a tolerância, porque os mensageiros do amor encontram dificuldade enorme para se exprimirem com segurança através de um coração conservado em vinagre.

— Desculpa incessantemente.

O ácido da crítica não te piora a realidade, a praga do elogio não te altera o modo justo de ser, e, ainda mesmo que te categorizem à conta de mistificador ou embusteiro, esquece a ofensa com que te espanquem o rosto, e, guardando o tesouro da consciência limpa, segue adiante, na certeza de que cada criatura percebe a vida do ponto de vista em que se coloca.

— Não temas perseguidores.

Lembra-te da humildade do Cristo e recorda que, ainda Ele, anjo em forma de homem, estava cercado de adversários gratuitos e de verdugos cruéis, quando escreveu na cruz, com suor e lágrimas, o divino poema da eterna ressurreição.


André Luiz











(Psicografia de Francisco C. Xavier)
Fonte: Bíblia do Caminho † Testamento Xavieriano

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