quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Emmanuel - Livro Amanhece - Espíritos Diversos / Chico Xavier - Cap. 29 - Lição do trânsito



Emmanuel - Livro Amanhece - Espíritos Diversos / Chico Xavier - Cap. 29


Lição do trânsito


851. Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme ao sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são predeterminados? E, neste caso, que vem a ser do livre-arbítrio?


“A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a conseqüência mesma da posição em que vem a achar-se colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir. Ao vê-lo fraquejar, um bom Espírito pode vir-lhe em auxílio, mas não pode influir sobre ele de maneira a dominar-lhe a vontade. Um Espírito mau, isto é, inferior, mostrando-lhe, exagerando aos seus olhos um perigo físico, o poderá abalar e amedrontar. Nem por isso, entretanto, a vontade do Espírito encarnado deixa de se conservar livre de quaisquer peias.”


Após a leitura da questão 851 de O Livro dos Espíritos, e debates sobre o livre-arbítrio, Emmanuel nos deu a página mediúnica da noite — Determinismo e Liberdade — com que nos oferece a lição do trânsito, muito oportuna e fácil de compreendermos.


Determinismo e Liberdade


Observando que determinismo e livre-arbítrio coexistem nos destinos humanos, ajustemos o assunto às lições do trânsito no mundo, regido por leis que nos lembram a temática em exame.

Imaginemo-nos assumindo o compromisso de realizar certa viagem na Terra, que, no caso, seria uma nova reencarnação. Nas diretrizes do inevitável, estão ingredientes importantes, como sejam:

O carro significando o corpo físico.

As companhias expressando a equipe familiar.

A estrada a percorrer.

A tarefa de base.

A obediência aos sinais.

O acatamento às ordens da guarda.

A apresentação de documentos legais.

A condução de recursos socorristas, indispensáveis à sustentação do veículo.

O pagamento de pedágio.

Os riscos naturais.

No campo da ação livre, ser-nos-á lícito considerar os pontos seguintes:

A proteção em favor da máquina para que a máquina nos corresponda à expectativa.

A observância aos preceitos do trânsito.

A colaboração espontânea com aqueles que nos cruzem o caminho para que acidentes sejam evitados.

O cuidado nas ultrapassagens.

A cautela contra brincadeiras e imprudências.

O apreço para com as autoridades.

A abstenção de avanços temerários.

O sustento da atenção no trabalho.

A previsão de crises prováveis com os elementos de solução aos problemas que possam surgir.

Segundo é fácil de ver, em qualquer viagem terrestre, estão juntas as obrigações fatais e as decisões independentes, em função concomitante.

Assim é a romagem da reencarnação nos caminhos planetários.

O Espírito jaz temporariamente submetido a deveres inevitáveis, mas dispõe de livre-arbítrio para melhorar ou comprometer qualquer situação.


Emmanuel











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