Léon Denis - Livro O Grande Enigma - Cap. 3, Pág. 47 - Solidariedade; comunhão universal
A vida do homem de bem é uma prece contínua, uma
comunhão perpétua com seus semelhantes e com Deus. Ele
não precisa mais de palavras nem de formas exteriores para
exprimir sua fé: ela se exprime através de todos os seus atos e
de todos os seus pensamentos. Ele respira, ele se movimenta
sem-esforço, numa atmosfera fluídica pura, cheio de ternura
para com os infelizes, cheio de bem querer para com toda a
Humanidade. Esta comunhão constante torna-se para ele uma
necessidade, uma segunda natureza. É graças a ela que todos
os espíritos eleitos se mantêm nas alturas sublimes da inspiração e do gênio.
Os que vivem uma vida egoística e material, cuja compreensão não está aberta às influências do Alto, estes não podem saber que impressões indizíveis proporciona essa comunhão da alma com o divino.
É ela, essa união estreita de nossas vontades com a
Vontade Suprema, que devem se esforçar para realizar todos
aqueles que, vendo a espécie humana deslizar nas vertentes da
decadência moral, procuram os meios de deter sua queda. Não
há ascensão possível, não há arrastamento para o bem se, de
tempos em tempos, o homem não se voltar para o seu Criador
e seu Pai, para expor-lhe suas fraquezas, suas incertezas, suas
misérias, para pedir-lhe os socorros espirituais indispensáveis
Léon Denis
Fonte: Léon Denis - O Grande Enigma.pdf
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