domingo, 24 de novembro de 2019

Joanna de Ângelis - Livro Leis Morais da Vida - Divaldo Franco - Cap. 1 - Amar a Deus





Joanna de Ângelis - Livro Leis Morais da Vida - Divaldo Franco - Cap. 1


Amar a Deus



“649. Em que consiste a adoração?”

“Na elevação do pensamento a Deus. Deste, pela adoração, aproxima o homem sua alma.”

“659. Qual o caráter geral da prece?”

“A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”

                    "O Livro dos Espíritos" Allan Kardec




Amar a Deus


Amor é vida. 

Sem o amor de Deus que tudo vitaliza, a Criação volveria ao caos do princípio. Antes, portanto, do amor não havia Criação, porque Deus é Amor. 

Sem o amor ao próximo não se pode amar a Deus. Nesse particular o Evangelho é todo um hino ao Criador, mediante o eloquente testemunho de amor ao próximo, apresentado por Jesus. 

Em todos os Seus passos o amor se exterioriza numa canção de feitos, renovando, ajudando e levantando os Espíritos. 

Não podendo o homem romper a caixa escura do egoísmo, saindo de si na direção da criatura, sua irmã, dificilmente compreenderá o impositivo do amor transcendente em relação à Divindade. 

Quando escasseiam os recursos da elevação interior pelo pensamento vinculado ao Supremo Construtor do Cosmo, devem abundar os esforços no labor da fraternidade em direção às demais criaturas, do que decorre, inevitavelmente, a vinculação amorosa com Deus. Porquanto ninguém pode pensar no próximo sem proceder a uma imperiosa necessidade de fazer interrogações que levam à Causa Central. 

O homem constitui, indubitavelmente, um enigma que só à luz meridiana da reencarnação — técnica do amor e da Justiça Divina — pode ser entendido. 

Na vida, sob qualquer expressão, está manifesto o amor. Mediante o amor animam-se as forças atuantes e produtivas da Natureza, no mineral, no vegetal, no animal, no homem e no anjo. 

Dilata, desse modo, as tuas expressões íntimas, dirigindo-as para o bem e não te preocupes com o mentiroso triunfo do mal aparente. 

Exalça a vida e não te detenhas na morte. 

Glorifica o dever e não te reportes à anarquia. 

Fala corretamente e retificarás os conceitos infelizes. 

Se te impressionam as transitórias experiências do primitivismo e da barbárie que ainda repontam na Terra, focaliza a beleza e superarás as sombras e inquietações... 

A maneira mais agradável de adorar a Deus é elevar o pensamento a Ele, através do culto ao bem e do amor ao próximo. Desce à dor e ergue o combalido à saúde íntima; mergulha no paul e levanta ao planalto os que ali encontres; curva-te para socorrer, no entanto, ascende no rumo de Deus pelo pensamento ligado ao Seu amor e vencerás os óbices. 

Se desejas, todavia, compreender melhor a necessidade de amar a Deus, acompanha o desabrochar de uma rosa, devolvendo perfume à vida, o que extrai do solo em húmus e adubo... Fita uma criança, detém-te num ancião... 

Ama, portanto, pelo caminho quanto possas, plantas, animais, homens, e te descobrirás, por fim, superiormente amando a Deus. 




Joanna de Ângelis 


Nenhum comentário:

Postar um comentário