quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Chico Xavier - Livro Ainda Hoje/Dádivas Espirituais - Espíritos Diversos/Chico Xavier, Cap. 160





Chico Xavier - Livro Ainda Hoje/Dádivas Espirituais - Espíritos Diversos/Chico Xavier, Cap. 160



Mensagem de Luiz Orlando Rodrigues Cardoso



Meus amigos, estou com o coração estuante de alegria!

A morte não existe! Estou vivo! Digam à minha mãe e ao meu pai que estou vivo!

Como Deus é bom que me permite, nesta hora, participar deste convívio entre amigos que já conheço e outros, que estou conhecendo neste momento.

A todos quero dar minha palavra de amor fraterno, a todos quero deixar esta alegria que invade minha alma, neste instante!

Por todos os bens materiais paga-se um bom preço, porém, comigo não foi assim. A vida deu-me tudo — que dei em paga?

Não só por ter sido colhido de surpresa e também porque não conhecia a amplitude do ambiente espiritual, fiquei confuso naquele momento, mas, logo a seguir, compreendi a grandiosidade de Deus — é o que quero transmitir para estes corações que me ouvem.

Como disse, a vida deu-me tudo. Reencarnei-me de uma união feliz. Duas almas que se buscavam. Fui gerado com todo amor e carinho.

Nasci de um ninho de amor. A cada sinal de vida, quando, no ventre materno, que podia transmitir, era recebido, pelos meus pais, com arroubos de carinho e afeto. Assim, nasci dessa fusão, dessa troca de amor.

Há muitos filhos aí que são nascidos por acidente — comigo, tal não se deu. Então, como já lhes disse, nasci dessa união onde encontrei todo desvelo e carinho de meus pais.

Quando meu pai, com braço forte, procurava corrigir-me, ele o fazia com amor. Muito devo a eles, por isso me considero muito feliz aqui, na Vida Espiritual.

Não dava o devido valor, quando a vida tudo me dava. Tive uma cota grande de felicidade. Um lar digno e honesto. 12 Agora, meus amigos, agora eu lhes pergunto, qual foi o tributo que paguei, o que dei em troca de tudo isso? Por egoísmo, talvez por não quebrar a disciplina rígida que recebi, deixei de ajudar a muitos.

Hoje, de onde estou, onde meu campo visual alcança, descortino todo este horizonte que, infelizmente, não pude alcançar, quando aí estava.

Meus amigos, não deixem que os dias passem, sem que deem sinal de sua presença, em relação ao próximo, até uma palavra basta para ajudar.

Portanto, em nome desses que me receberam como filho, permitam que eu daqui, entre esses amigos que me cercam, possa, neste instante, buscá-los, através do pensamento, num abraço amigo e saudoso, por aquilo que me ensinaram e pela forma como me conduziram.

A todos desejo, sinceramente, que as oportunidades que Jesus coloca ao nosso alcance sejam para somar e não para dividir. Aproveitem todas as oportunidades para servir e estarão plantando do lado de cá.

Eu sou Luizinho, mãe querida, que te abraça, neste momento de tanta felicidade.

Meu Espírito está alegre e contente de deixar aqui o meu testemunho de viva voz, deixar aqui para os meus velhinhos, a meu irmão também que, às vezes, é tão impulsivo, para a minha companheira, para todos enfim.

A todos as minhas saudades. A ti, Senhor, perdoe-me!

Meus queridos pais, que seus últimos anos sejam de paz, de alegria e de amor, este amor tão difícil de se encontrar. Eu sou o fruto deste amor, nascido neste ninho de carinho e afeto. Meus velhos queridos, estas lágrimas são lágrimas de saudade, de seu filho querido,


Luizinho.


(Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião de 11/01/1973, em Uberaba, Minas Gerais).

Da obra: “Dádivas Espirituais” - Espíritos Diversos/Chico Xavier



Dr. Luiz Orlando Rodrigues Cardoso (Luizinho)
Desencarnado em 08/06/1967, aos 39 anos de idade, no Rio de Janeiro,RJ.
Foi advogado e Procurador do Estado.



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