quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Joanna de Ângelis - Livro Plenitude - Divaldo P. Franco - Cap. 9 - Processo de Autocura - 3ª. Cuidar do descanso, da dieta, da higiene, mantendo ordem nas atividades




Joanna de Ângelis - Livro Plenitude - Divaldo P. Franco - Cap. 9 - Processo de Autocura


3. Cuidar do descanso, da dieta, da higiene, mantendo ordem nas atividades


O descanso físico é de alta importância no programa da autocura, todavia, o repouso mental, advindo da harmonia dos pensamentos, torna-se vital, um fator imprescindível para a instalação da saúde.

Uma mente em repouso não significa em ociosidade, antes, em ação positiva, que era equilíbrio. Esse, proporciona descanso das excitações, das emoções e sensações perturbadoras, geratrizes de doença, de sofrimento.

As leituras edificantes e otimistas, ricas de esperança, propiciam repouso mental e físico, predispondo o organismo à calma, à harmonia.

Esse descanso, igualmente, por ser conseguindo por uma alimentação bem balanceada, na qual de evitem os excessos de qualquer natureza, especialmente aqueles de assimilação difícil, muito ricos em calorias e de digestão demorada.

Alimentação para a vida, respeitando os limites impostos pela enfermidade, ao invés da vida para a alimentação, que complica as funções do organismo alquebrado, que necessita de todas as resistências para vencer o estado de destaque.

A higiene também desempenha papel preponderante na reconquista da saúde. Ela faculta mais ampla eliminação de toxinas, ao tempo que proporciona agradável sensação de leveza.

A higiene física também impõe a de natureza mental, cujo complexo, quando poluído pelas preferências perniciosas, exterioriza a desagregação das engrenagens orgânicas, à semelhança de ferrugem em peças mecânicas que se devem ajustar harmoniosamente.

Esses fatores põem ordem nas atividades que a doença não interrompe, ou naqueles que, não obstante o problema da saúde, merecem reflexão, programação para posterior execução.

Quem não se programa sofre as surpresas da improvisação com os danos, porventura, presentes.

O leito de enfermidade é lugar para acuradas meditações e estabelecimento de metas, que a agitação do cotidiano em outra situação não permite. Ao mesmo tempo, a revisão dos atos e comportamentos torna-se oportuna, buscando descobrir a gênese de alguns dos males ora desencadeados ou os efeitos das ações impensadas que geraram os distúrbios agora sofridos.

A degenerescência orgânica é fácil, e rápida, enquanto que a sua recuperação é complexa e demorada. Toda construção e reedificação exigem o tempo e experiência, não ocorrendo o mesmo com a ação destrutiva.

A vida saudável, portanto, são os esforços concentrados para a manutenção dos equipamentos da maquinaria corporal, sob equilibrado comando do Espírito.

Certamente encontramos corpos sadios e de aparência harmoniosa sob a direção de Espírito frívolos, ignorantes e até perverso. É natural a concorrência, que passará a um pleno lamentável no futuro, em razão do seu mau uso atual, exigindo lenta e sofrida recuperação mediante enfermidades dilaceradoras, dolorosas.

É da Lei Divina, pois ninguém malbarata o patrimônio da vida sem experimentar as suas funestas consequências.

Da mesma forma, com frequência, são encontrados corpos mutilados e padecentes, nos quais habitam Espíritos sadios, ditosos. São eles os mestres da abnegação, que acima dos limites orgânicos, sem qualquer angústia, lecionam coragem diante da dor e ressarcem antigos débitos, que ficaram nas páginas do tempo e agora se apresentam para proporcionar a libertação total de quem os adquiriu.

Em toda a Criação vige a lei de igualdade, graças à qual ninguém frui de felicidade em caráter de exceção. A luta é o clima por onde passam todos os seres na via de evolução.


Joanna de Ângelis








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