O remédio para bronquite, manipulação de D. Nenê
Desde criança eu sofria de forte bronquite.
Levava sempre comigo uma caixa de Celestone com Soluspan e, a cada três dias, tomava uma injeção.
Das minhas visitas a Uberaba, quando eu me despedi de Chico na porta de sua casa, ele me disse:
Oswaldo me dê um abraço, deixe a bronca comigo e leve só o item. Mas fale com o nosso Orlando, pois eu acredito que vocês devam passar em Franca. Lá tem uma senhora muito especial, a mãe do nosso Albertinho Ferrante, a Dna. Nenê Ferrante. Ela faz um remédio para bronquite, usando diversas ervas, mas o mais importante, entre todas as ervas que ela utiliza, é o amor com que ela faz o remédio. Passe em Franca, que é caminho para São Paulo. Vocês vão andar só um pouquinho a mais e, quem sabe, a Dna. Nenê tenha feito um remédio para você.
Orlando imediatamente falou: - Vamos sim, Chico. Nós vamos passar por Franca.
Passamos em Franca. Fomos até a Avenida Presidente Vargas, onde morava Albertinho, e ao chegar na casa dele perguntamos se a mãe dele tinha o remédio para a bronquite em casa e como faríamos para pegá-lo.
Ele respondeu: - ah, é difícil. Ela faz o remédio geralmente para quem encomenda, mas se vocês quiserem nós vamos até a casa de mamãe.
Então fomos. Ao chegarmos no corredor, Dna. Nenê falou: - Ah, Albertinho. Então você está trazendo o amigo do Chico aqui para buscar o remédio!
Nós, espantados falamos: - Ué. Mas como, assim?
Ela respondeu: - Chico me apareceu ontem à noite aqui e pediu que eu fizesse remédio, que um amigo dele passaria hoje aqui para pegar. Então você é o amigo do Chico?
Eu falei: - Graças a Deus. Eu quero ser sempre amigo do Chico. E ela disse novamente:
Ele ontem à noite me apareceu e pediu que eu fizesse o remédio para você; me disse que vocês passariam hoje por aqui. Então, o remédio está aqui. Tomei o remédio que a Dna. Nenê fez em dois dias, e nunca mais tive uma crise de bronquite.
Oswaldo Godoy Bueno
Fonte: Julio Miyamoto
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