terça-feira, 26 de maio de 2020

Joanna de Ângelis - Livro Momentos de Meditação - Divaldo P. Franco - Cap. 13 - Questão de consciência



Joanna de Ângelis - Livro Momentos de Meditação - Divaldo P. Franco - Cap. 13


Questão de consciência 


A consciência da culpa torna-se azorrague de lamentável aflição para quem delinque, constituindo presença indesejável na vida irregular.

Todos os homens com mediana capacidade de discernimento sabem como se devem conduzir e quais os mecanismos corretos de que se podem utilizar, a fim de lobrigarem êxito nos tentames de uma existência sadia.

O erro, que é fator para a aprendizagem, ensinando a melhor metodologia para a fixação do acerto, na área do comportamento moral assume papel preponderante, gerando consequências de breve ou longo curso, conforme a ação negativa desencadeada.

Na Terra, face aos compromissos ético-sociais que impõem a aparência, não raro em detrimento da realidade, aquela exige que os indivíduos se permitam duas condutas: a que se aceita e aquela que se vive na intimidade do ser.

Tal atitude desencadeia distúrbios emocionais que se transformam em processos de alienação mental e comportamental infelizes. Não suportando a carga da dicotomia emocional que se impõe, o indivíduo foge pelos episódios neuróticos, jugulando-se a patologias que o tempo agrava, caso não se permita a necessária terapia e a mudança de ação moral.

Fora do corpo, a questão da consciência da culpa assume proporções mais graves, tomando aspectos mais infelizes. A impossibilidade que experimenta o culpado de dissimular o delito e a presença da sua vítima inocente, que o não acusa em momento nenhum, quando é nobre e elevada, tornam-se-lhe um tormento inominável.

Se, todavia, estagia no mesmo padrão de conduta e é incapaz de compreender e perdoar, ei-la transformada em cobrador implacável, iniciando-se o processo de obsessão cruel, que se alongará na carne futura, que o calceta busca a fim de esquecer e reabilitar-se...

Age corretamente sempre. Não te anestesies com os vapores do erro moral ou de qualquer outra procedência. Sofre hoje a falta, de modo a não padeceres longamente, mais tarde, o que usaste de forma indevida. O júbilo de poucos momentos não vale o remorso de muito tempo. Felicidade sem renúncia é capricho dourado que se converte em pesadelo. Tudo passa!

Eis que o tempo, na sucessão das horas, conceder-te-á em paz o que agora te falta, durante o conflito.

Tem paciência e persevera no bem, na retidão.

As leis de Deus encontram-se registradas na consciência humana, para que saibamos como agir, para que agir e por que agir sempre da maneira melhor para todos.

Assim, não te comprometas com o mal, o crime, o vício, liberando-te da culpa por antecipação.

Tal atitude será, na tua felicidade, uma questão de consciência.



Joanna de Ângelis 








Fonte: Momentos de Meditação-pdf

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