Ramo de amor e saudade
O amor que ilumina a gente
Não olha passado escuro,
É um facho de luz ardente
Em marcha para o futuro.
Amor que ao perdão se ajusta
Ao brilhante mal comparo,
Quando mais brilha, mais custa,
Quanto mais belo, mais raro.
Amor que mágoa arrosta
Sofre tudo, sempre amando...
Paixão afirma que gosta
Mas não se sabe até quando...
O amor, se podes frui-lo
Com serviço à Humanidade,
Recorda um rio tranqüilo
No rumo da Eternidade.
No Além a dor que me invade,
Que instrui mas não asserena,
É a saudade da saudade
Que nunca valeu a pena
Amor, - o sol que se reparte,
Por santos, crentes e ateus -
Mostra ser, em toda parte,
A onipresença de Deus.
Toninho Bittencourt
Fonte: Bíblia do Caminho † Testamento Xavieriano
Nenhum comentário:
Postar um comentário