terça-feira, 4 de agosto de 2020

Marco Prisco - Livro Legado Kardequiano - Divaldo P. Franco - Cap. 22 - Tarefas Espíritas



Marco Prisco - Livro Legado Kardequiano - Divaldo P. Franco - Cap. 22


Tarefas Espíritas


Por trabalho só se devem entender as ocupações materiais?

"Não; o Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho." (O Livro dos Espíritos - Q. 675) 


Decálogo da pregação

I. A serviço da palavra espírita, seja simples e claro. Linguagem agradável é sempre expressão de segurança.

II. Exponha com brevidade e precisão. Os conceitos elevados dispensam comentários demorados e cansativos.

III. Apresente o assunto de maneira compreensível e lógica. A mensagem espírita é simples e racional.

IV. Peça a inspiração divina e confie nela; no entanto, não se esqueça de esquematizar o tema e estuda-lo. O improviso atesta capacidade, quando bem-sucedido. Todavia, quase sempre, expressa negligencia no culto do dever.

V. Confie na técnica expositiva, mas não se esqueça de renovar suas ideias e conceitos, por meio de estudo constante e bem conduzido. Expressões muito repetidas entediam e perde a significação.

VI. Valorize a linguagem escorreita, porém não descuide a correção da vida moral. O mais nobre ensinamento, ditado por uma mau-caráter, perde o valor.

VII. Procure atingir o coração e amente do povo. A Doutrina Espírita é o maior repositório de bênçãos que o mundo conhece depois do Cristianismo.

VIII. Respeite o horário. Abusar do empo alheio é atentar contra os direitos do próximo.

IX. Evite ferir as convicções religiosas dos outros. Seu objetivo deve ser: iluminar sempre.

X. Use tolerância, guardando sempre a ponderação como conselheira constante. Elas lhe apontarão o roteiro da humildade, que o fará respeitado pelo que produza e não pelo que apregoe.

Dez itens da Assistência Social

I – Faça o bem, mas não guarde a pretensão de solucionar os problemas de todos os que o buscam.

II – Realize o que lhe seja possível sem, contudo, exigir que os outros o imitem.

III – Execute, agora, o trabalho que o bem lhe apresenta, enquanto a oportunidade é propícia. Amanhã é uma realidade que talvez não sorria para você.

IV – Ajude sempre, através do pão ou do leite, do agasalho ou do medicamento, do domicílio ou da consolação. Não pare, porém, para averiguar os resultados do teu auxílio.

V – Aplique o passe curador ou ofereça a água fluidificada aos enfermos do caminho. Não se desdenhe, todavia, esperando o êxito do serviço.

VI – Pratique a caridade no seu mais alto grau, esclarecendo o aflito e concitando-o à renovação e à coragem. Não espere, porém, que a luz realize o seu abençoado mister.

VII – Ajude a escola e o hospital, a creche e o lar, o asilo e o manicômio. Não olvide, entretanto, a sementeira do Evangelho, oferecendo o pão que mata a fome do Espírito para sempre.

VIII – Não se desequilibre quando lhe faltarem os recursos materiais para o auxílio. A prece em favor de alguém é um patrimônio de luz ao alcance de todos.

IX – Evite a irritação nos serviços da assistência aos menos favorecidos. Quem ajuda com alegria faze sempre melhor.

X – Sempre que possível, acenda a luz da esperança nos corações que o buscam. O pão hoje doado, amanhã se acaba. No entanto a palavra do Senhor que se distende é sementeira de vida eterna.

Pregar e servir;

Ensinar e atender;

Doutrinar e ajudar;

Todas as tarefas que objetivam distender o Reino de Deus entre os homens, são valiosas e expressivas normativas de trabalho para o espírito. Todavia, não deixe de trabalhar você mesmo, lutando a cada instante pela transformação íntima de seu Espírito, sem o que pouco adiantará o esforço de corrigir os outros, ajudar os outros e ensinar os outros.

Ensinou Jesus: - “Brilhe vossa luz” entre as trevas do mundo.

Abra sua alma à luz Divina e, abençoado por ela, ilumine as veredas por onde seguem os atormentados dos caminhos, sabendo que “toda ocupação útil é trabalho...”


Marco Prisco









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