...E o coração do Chico se iluminou
O caso que vamos narrar nos foi contado pelo Cuca, filho da inesquecível Cacilda Becker.
Cuca é um grande amigo nosso e do Chico. Em São Paulo, onde reside, dirige uma respeitável instituição espírita, fundada por ele e Dorita, a esposa já desencarnada, que era abnegada médium de efeitos físicos.
Contou-nos ele que em uma das reuniões do Centro que presidia, o Chico estava presente, sentado ao seu lado.
Considerando findas as tarefas da noite, o Cuca perguntou-lhe se podia encerrar a sessão, ao que o próprio Chico respondeu:
-“O Dr. Bezerra está pedindo que esperemos um pouco mais, meu filho...”
Daquele momento em diante, um forte cheiro de éter espalhou-se no recinto e luzes relampejaram no ambiente.
O Cuca, que já estava impressionado com tudo aquilo, mais impressionado ficou quando o coração do Chico começou a se iluminar... De paletó, como é hábito seu, o Chico colocava as mãos sobre o peito e virava-se contra a parede, encolhendo-se todo, na tentativa de ocultar a luz que se lhe irradiava do tórax, de forma intensa e suave, ao mesmo tempo. Inútil, porém. A luz saía pelas suas costas varando a camisa e o paletó, iluminando o salão...
O Chico ficou desconcertado, dizendo que aquela luz era dos espíritos e não dele.
Disse-nos ainda o Cuca, que foi baseado neste fato contado por ele, que o artista plástico João Pio de Almeida Prado concebeu a expressiva tela transformada em capa do Livro “Chico Xavier, Mediunidade e Coração”, de nossa autoria, editado pelo “Instituto Divulgação Editora André Luiz” – IDEAL – de São Paulo.
Grande e humilde Chico Xavier! Em sua humildade, ele nada fala de si mesmo, mas, aos poucos, os seus feitos vão sendo anunciados por aqueles que os testemunharam na grandeza de sua vida maravilhosa.
E nós, na condição de simples escriba, vamos recolhendo essas pérolas que se formaram no coração de Chico Xavier, para entregá-las ao coração de nossos leitores.
Carlos A. Baccelli
Fonte: Julio Miyamoto
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