quinta-feira, 18 de junho de 2020

Adelino Silveira - Livro Kardec Prossegue - Adelino Silveira / Chico Xavier - Pág. 20/21 - O poder das trevas



Adelino Silveira  - Livro Kardec Prossegue - Adelino Silveira / Chico Xavier - Pág. 20/21


O poder das trevas 


Visitamos o Chico e, enquanto conversávamos, uma de minhas irmãs conseguiu anotar o que aqui transcrevo:

“O povo subestima o poder das trevas e elas vão entrando. Os espíritos das trevas têm uma hierarquia quase perfeita. Eles me criaram todos os tipos de dificuldades possíveis e imagináveis para que eu parasse a mediunidade. Certa vez o espírito de Emmanuel me disse: você será testado de todo o jeito.

Penso muito, antes de sair de casa, porque nunca sei o que vai acontecer. Muitas vezes eles improvisam na hora. Parece que ficam esperando eu dar um tropeção para acabar de me empurrar.

Certo dia levei um tombo. Caí de costas, batendo fortemente a cabeça. Quando ia querer reclamar, ouvi o espírito de Emmanuel dizer-me:

- Agradeça.

- Como??

- Agradeça.

Ainda no chão, procurei elevar um pouco a voz e disse:

- Obrigado, meus irmãos, muito obrigado.

No caminho de volta para casa, perguntei ao espírito de Emmanuel:

- Porque o senhor me disse para agradecer?

- Porque se você se irritasse, emitiria vibrações quase iguais às deles e eles ficariam com mais força”. 


Quem sabe mais tarde, se Jesus permitir

Na mesma ocasião em que Chico nos esclarecia sobre o Poder das Trevas, minha irmã, pois ninguém consegue ficar imune ao encanto que irradia daquele coração feito de pureza, anotou mais este caso, que coloco inteiramente entre aspas com o objetivo de passar ao leitor um pouco da presença dele, tão viva nesse episódio:

"Ao lado de nosso plano de vida, tem outro que exerce sobre nós continuado efeito de atração, de ímã. Certa vez me apareceu um espírito das trevas que disse, para minha surpresa, dedicar-me estima muito grande. Por isso, queria que fosse fazer-lhe e aos seus, companhia.

Vendo que o espírito estava sendo sincero e que não deveria magoá-lo, respondí-lhe:

- Agora não há condições. Quem sabe mais tarde.

Ele voltou a insistir.

- Eu quero agora.

Respondí-lhe então:

- Olhe, o senhor não se aborreça comigo não. Peço-lhe desculpar-me, mas agora não posso. Tenho um patrão muito bom, que não me deixa faltar nada e eu quero e preciso ser fiel a ele. Temos ainda muito trabalho. Se eu o abandonar, o senhor ficará alegre comigo agora, mais tarde poderá achar que não tive integridade; que abandonei um patrão que era muito bom para mim, não é mesmo ?

Quando eu desencarnar, se Jesus permitir, passo uns tempos com vocês."


Adelino Silveira 








Fonte: Kardec Prossegue-pdf

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