domingo, 10 de maio de 2020

Bezerra de Menezes - Livro Em nome do Amor - A mediunidade com Jesus - Divaldo P. Franco - Pág 163 - O hábito da oração



Bezerra de Menezes - Livro Em nome do Amor - A mediunidade com Jesus - Divaldo P. Franco - Pág 163



O hábito da oração



No momento quando nossa mente silencie das torpezas, a partir do instante em que procuremos a quietude com Deus e, estabeleçamos um vínculo de amor com a divindade, nossa vida será um ato de oração. Então, os tormentos de fora não nos perturbarão. O vozerio, os clamores das perturbações em volta não lograrão atingir-nos.

Chegamos a um momento de desaires e de angústias por imprevidência, nada obstante saibamos das recomendações do Mestre, ainda preferimos o tumulto. Há necessidade imperiosa, meus filhos, de nos aquietarmos para que o Senhor possa falar no adito dos nossos corações aquilo que nos pode servir de diretriz para segurança pessoal. Tornasse-nos indispensável a perfeita identificação com o Pai através da oração.

Alguém se tornou adversário infeliz da nossa existência? Oremos por ele porque perdeu a direção de si mesmo.

A calúnia foi atirada à nossa frente para embaraçar os nossos pés? Oremos suplicando ao Senhor da Vida que ilumine o caluniador e dê-nos resistência para superar a circunstância desagradável.

A traição cavou um abismo e nos empurra com o sorriso dos indiferentes? Oremos ainda aí em favor do companheiro equivocado suplicando forças para não tombarmos na sua cilada.

Orar é abrir a alma para Deus esvaziando-a das paixões, dos limites e das fixações negativas para que Deus preencha esse espaço com plenitude.

Fostes honrados com a dádiva do conhecimento espírita; dialogais com aqueles que vos precederam na viagem de volta à grande família; sabeis que não cai uma folha da árvore, ou um fio de cabelo das vossas cabeças que não seja pela vontade do Pai, graças às suas Leis.

Tende coragem! O infortúnio é um acidente de percurso em vossa viagem de evolução. O sofrimento é uma experiência para avaliação das conquistas espirituais de que sois portadores. A carência afetiva, a solidão, constitui um resgate imperioso do mau uso da afetividade que foi conspurcada.

Em qualquer situação tendes a claridade da lei de Causa e Efeito para entenderdes, mas dispondes da oração para em comunhão com Deus, superardes os impedimentos nas dificuldades. Não vos desespereis. Nunca estareis sós.

Podereis isolar-vos, mas o Pai não vos deixará sem a Sua presença.

Podereis fugir do suave convívio, mas Ele através das imarcescíveis leis espera-vos um pouco adiante.

Enxugai então o suor do desespero, as lágrimas da aflição e buscai a resignação da confiança, orando porque através da oração atingireis a meta que buscais - a paz interior que D’Ele dimana.

São momentos cruciais mesmos os escolhidos correm perigo nesse momento de grande seleção. Tendes tento e porfiai até o fim. Não vos considereis exitosos antes de encerrada a experiência carnal. Muitas vezes, uma viagem não se conclui porque na etapa final há um abismo sem ponte. Esperai por Deus, pela glorificação depois da mortificação.

Que o Senhor nos abençoe e, que Sua paz siga conosco e os leve aos vossos lares em clima de harmonia.

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre.



Bezerra de Menezes






Recebida em Palestra no Grupo Espírita André Luiz em 12.08.2004


Um comentário:

  1. Dr Bezerra de Menezes e Mentor da casa Espírita, ele é magnífico ! Gratidão te amo !☀️❤️🌟

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